Regras de amor?

Outro dia vi na tv um terapeuta de casais aconselhando que a melhor maneira de fazer um casamento dar certo e fazer um contrato antes de casar. Não contrato financeiro que diz o que cada um leva em caso de separação, coisa bem comum nos dias de hoje e que acho necessário em casos de muita grana envolvida, mas sim um contrato de relacionamento. Um contrato que estipule os deveres , direitos e proibições para cada cônjuge. Sim, uma lista de regrinhas de comportamento para o casal, com tudo que pode e não pode. Já pensou ter estipulado no contrato quantas vezes o casal tem que transar por semana? Ou que o marido só pode jogar videogame aos fins de semana e ainda com horário marcado? Ou ainda que a mulher não pode ficar de mau humor naqueles dias? Surreal e, com certeza, nada produtivo. A gente já tem que cumprir tantas regrinhas no dia a dia, ter que cumprir um contrato em casa é no mínimo deprimente. Cada casal acaba criando suas regras de convivência e estas vão sendo adaptadas de acordo com os acontecimentos. Não dá para ter regras imutáveis. O casamento é dinâmico pois é composto de pessoas e a gente muda muito no decorrer da vida. Tem que ter é muita disposição para que a cada mudança que chega o casal consiga se entender novamente e renovar o amor que os une. Vamos aprendendo na prática o que é melhor, o que dá certo. O aprendizado pode doer, mas sempre vale a pena.
Agora, se alguém quer ter regras, ter certeza como o outro vai se portar o melhor mesmo é esperar até que o marido ( ou esposa) robô esteja pronto. Assim não terá supresas, vai programar o robô do jeito do seu par ideal, aquele tipo que sempre sonhou, e o robô vai sempre seguir o script. É, tem um maluco que acha que em um futuro não muito distante os robôs estarão aptos para se relacionarem afetiva e sexualmente com os humanos. É só esperar. Mas eu prefiro o ser humano mesmo com suas incoerências, imperfeições, histerias e tudo mais. Uma vida toda certinha e sem sobressaltos deve ser um tédio. Não quero isso para mim. Prefiro me surpreender com as pessoas, para o bem ou para mal, e assim aprender a gostar delas do jeito que são. A vida sem seus pequenos desafios diários ficaria sem sal. E acho que transar com um robô não deve ter graça alguma. Vou querer distância desta novidade tecnológica, com certeza vou.

Comentários

  1. desculpe-me as casadas...

    mas ser solteira é fundamental!

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  2. Eu também dispenso qualquer tipo de contrato e regra. Prefiro que tudo vá acontecendo naturalmente e até agora estamos indo muito bem.
    De qualquer forma esse tipo de debate é sempre interessante.

    Camila
    mesmachuva.blogger.com.br

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  3. Eu não assino nada...rs
    Assistiu Men In Trees?
    Bjs

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  4. ai aia esse povo nao tem mais oque inventar e pior ´´e a globo achando o maximo a ideia p; mostrar n fantastico rs.... bem eu to derretendo na cidade exportadora de brazucas p; os Eua.. squer sabeer que é calor infernal?? vem p/ ca abafado desde das 7 damanha kkkkk

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  5. acho que algumas regras de convivência ajudam no morar junto, mas não regras de comportamento. várias amigas moraram aqui comigo e tudo começou a melhorar quando uma amiga querida colocou regras, algumas já existiam, mas o fato de termos colocadas claramente, não precisávamos ficar falando. mas regras de quem limpa o que, divisão do que é do que na geladeira, nesse caso pra pessoas que moram na mesma casa e não são casadas né? e foi uma convivência muito boa. mas regras de comportamento é de doer. marido, vc tem que sorrir toda vez que eu abro a porta. mulher, vc pega o chinelo quando eu chegar. credo! e como vc mesma disse, tudo é variável na vida. colocar camisas de força e se obrigar a ser sempre assim ou assado é chatíssimo, não há casamento que resista as certezas do que seremos e nos comportaremos. beijos, pedrita

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  6. Espontaneidade é tudo nessa vida. E num casamento, então, é fundamental.

    Agora, marido robô eu acho que já tem, viu. E bastante..rs

    beijo!

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  7. Ril, cada estado civil tem suas vantagens!!! Resta a pessoa saber quais vantagens mais lhe agradam! eheh

    Camila, eu acho que o casal tem que conversar sobre a vida em comum, não precisa assinar nada. Senão vira obrigação e aí perde-se o encanto!

    Dany, eu também não assino nada! Vi men in trees! ADOREI! Tem que ter mais um logo!

    Sugar, que você sobreviva ao balanço do trem e ao calor!!! ;)

    Pedrita, eu já vivi em repúblicas e a gente tinhas nossas regrinhas para facilitar a convivência. Isso é fundamental. Mas estas regras de como se comportar com o marido eu também acho o fim!
    Viver com outra pessoa é deveras complicado... tem que ter jogo de cintura e bom senso!

    Helen, é verdade, tem muito marido robô por aí... mas ao menos é de carne e osso!

    Beijos!

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  8. As regras nao sao sempre chatas. As vezes sao necessarias. Mas é o fim da picada assinar um contrato antes do casamento para isso. Fal parte da relação o casal criar as regras durante a sua jornada juntos. Só assim poderao saber o que é importante para eles e o que podem abrir mão ou nao.

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  9. aaaahhh!! AMEI esse post!
    eu nem vou começar a comentar. porque vai ficar gigante e tal ;D
    então só vou agradecer o post mesmo!
    beijos!

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  10. Mari, concordo. As regras de convivência vão surgindo com o tempo e o casal descobre aos poucos o que funciona para eles.


    Lu, que bom ver você por aqui! Pode comentar o quanto quiser! :) Gosto quando alguém se entusiasma com o post e escreve bastante aqui.

    Beijos!

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  11. Engraçado essa historia de acordo antes do casamento.
    Sinceramente EU acredito que algo assim nao pode funcionar, é verdade que com o tempo o casal constroi suas regras mas as situaçoes os fazem criar, e nao ambas as partes diante de uma folha de papel diz o que se pode ou nao fazer no casamento.

    Eu acredito que limitar um casamento é um acordo de brevissimo termine, dado que nenhum ser humano consegue viver dentro de regras, e ainda mais dentro de um casamento que é uma uniao de amor e de tolerancia tabém.

    Pode ser que funcione com alguns casais, mas no meu casamento nao daria certo algo do tipo.

    Beijinhos Marion.

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  12. Eu gostei da idéia do marido-robô. Todos os meus relacionamentos fracassaram porque eu não consegui "programar" meus homens...rs

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  13. Aline, concordo com vc! :D

    Déia, olha homens não são seres programáveis... vai ter que esperar pelo merido-robô mesmo... aí tem que tomar cuidado para não morrer de tédio! eheheh

    Beijos

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  14. Eu disse para o meu pai na sexta: se não existissem as lágrimas, os pesares, as dores, que graça teria viver?
    Bjitos!

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  15. nossa, a helen disse tudo: como tem marido robê por aí!!! eu, com certeza, concordo até com as vírgulas que você escreveu. as pessoas são dinâmicas e é preciso, sim, incorporar o princípio da incerteza em nossas vidas. bjs!

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