*Marion e Sua Vida*

  Na outra vida, quando eu queria alterar um pouco a rotina, mudava o caminho para voltar para casa, dava uma passadinha no shopping ou combinava um barzinho no meio da semana. Hoje em dia, se eu quero variar a rotina, eu mudo o horário do banho ou da postagem no blog. A minha vida na pandemia acontece somente aqui no meu apê, 90 % do tempo eu passo aqui dentro.  Isso dá uma sensação de tempo perdido enorme!  São meses de vida não vivida. Tempo que não voltará, tempo focada apenas em me manter longe do vírus. Tempo de vida perdido para a pandemia. É como se eu tivesse que pagar com parte da minha vida para poder sair bem disso tudo, para poder viver plenamente novamente quando isso tudo passar.  Tem hora que parece que este sacrifício é vão, pois mesmo com mais de 400 mil mortos no país, as pessoas andam sem máscaras por todo canto, se aglomeram em bares e planejam festas grandes! Estas pessoas devem viver em um planeta diferente do meu. O mundo onde eu vivo, a pandemia está cada vez m

  Nada como um dia depois do outro. O dia de hoje nem parece parte desta semana, pois foi bem suave. Trabalhei bastante como nos outros dias, porém livre de stress. Isso já deixa tudo mais leve.  Depois do expediente resolvi relaxar, fiquei assistindo novela, programas sobre os eliminados do BBB, pintei as unhas, afofei muito Brie e Tofu, joguei o jogo do gatinho. Enfim, curti o meu dia e isso me fez muito bem. Nada com um dia tranquilo para recarregar as energias.  Bom me sentir assim. Dá uma paz! Espero que esta vibe tranquila perdure, eu estava precisando. Fundamente estar com a paz interior em dia para lidar com o caos e  a tristeza do mundo lá fora.  Ah, e mais vacinas chegaram hoje ao Brasil, isso também aumenta a minha paz interior. 

  Ontem eu já estava cansadona, pois o trabalho esta semana está bem puxado. Hoje estou bem pior. Aí junta o cansaço emocional da quarentena e fico parecendo personagem de videogame quando está com pouca vida. Ah, queria que existisse um elixir da vida como nos jogos, que é só tomar e a gente fica bem disposta feito mágica.  Mas na vida não é simples e nem fácil, ainda mais quando envolve o cansaço mental.  O meu trabalho sempre me provocou cansaço mental e a pandemia tem potencializado isso. Esta situação, sem nenhuma  perspectiva de melhora, acaba comigo. Mesmo o trabalho estando puxado, ele é uma bênção, pois me distrai das angústias provocadas pela pandemia. Ajuda mesmo a me manter firme, mesmo quando  ele me derruba em dias como estes.  Eu venho notado que ando bem mais introspectiva, preferindo ficar na minha. Ontem mesmo escrevi no Twitter que o que mais faço é escrever algo lá e desistir de postar. Só de pensar na repercussão, prefiro não postar mais nada. Isso vale para tudo,

  Há 10 anos eu viajava pela primeira vez de navio e visitava, também pela primeira vez,  a cidade de Montevideo no Uruguay. Sempre que lembro desta viagem um sorriso brota em meu rosto. Foram dias cheios de coisas novas e alegrias. Cada dia da viagem era repleto de novos acontecimentos, muitas emoções e muito encanto.  Cada dia que passo em quarentena valorizo cada vez mais cada viagem que eu fiz. Cada chance que eu aproveitei para conhecer novos lugares e viver novas aventuras. Agradeço por nunca ter me deixado vencer pela preguiça toda a vez que viajei. O meu lema quando eu podia viajar era sempre o mesmo: vou deixar para descansar quando voltar para casa!  Estas recordações acalmam o meu espírito sempre que eu me desanimo com a minha quarentena eterna. Estou longe de conhecer todos os lugares que desejo, mas cada viagem que eu consegui fazer, aproveitei bem. Mesmo se der tudo errado e nunca mais eu conseguir sair deste país infectado pelo COVID-19, eu tenho estas recordações como o

  Conversando com Wally sobre a flexibilização da quarentena aqui no estado de São Paulo, ele falou algo que me identifiquei 100% e resolvi adotar. Ele disse que não importava que o governo estivesse flexibilizando a fase emergencial, pois ele continuaria na mesma fase por um bom tempo, a fase de não vacinado.  Nós dois estamos na mesma, sem perspectiva de sermos vacinados. Assim vamos continuar vivendo na fase mais restritiva. Saindo de casa somente o necessário, evitando o contato social com as pessoas, usando máscara sempre que sairmos de casa e nunca tirando a máscara na presença de pessoas que não moram com a gente. Mesmo que estas pessoas sejam da nossa família ou gente que conhecemos há anos.  A situação está crítica ainda, mais variantes aparecendo aqui no estado, os hospitais lotados e com falta de medicamentos para sedação dos pacientes entubado. Ou seja, um pesadelo! Eu não quero adentrar neste pesadelo, não quero virar estatística.  Não entendo quem recebe amigos em casa co

  Conheci o termo gatificar quando li o livro 'O Encantador De Gatos' do Jackson Galaxy, livro que recomendo para quem tem gatos. Aprendi muito com este livro. E uma das coisas foi o termo gatificar que significa deixar a casa um ambiente perfeito para os gatos viverem.   Aqui em casa, mesmo antes de conhecer o termo, a gatificação aconteceu em 2016, quando compramos os nichos e dedicamos uma parede da sala como o espaço os meus filhotes se sentirem bem à vontade, dormirem e brincarem. Na época fizemos para os meus saudosos Frodo e Sam, que amavam o espaço deles. Brie e Tofu amaram logo de cara quando chegaram aqui em casa em 2017 e até hoje usam muito este espaço.  Cappuccino Mamãe e Paula têm 4 gatos: Lara, Cappuccino, Lilo e Panetone. E a gente sempre falava que lá precisava ter os nichos e demais acessórios como aqui. Semana passada resolvi dar um presentinho para os gatos delas. Comprei pelo Mercado Livre e pedi para entregar lá.  Lara A instalação foi na quinta-feira e ho

  Sendo o supermercado o meu rolê oficial na pandemia, faz todo sentido encontrar os amigos por lá. Hoje aconteceu isso, Wally eu fomos fazer nossas compras da semana e Gui, que estava com saudades da gente como a gente estava dele, resolveu fazer as compras com a gente.  Muito bom estar perto de quem a gente gosta, mesmo que não seja o encontro ideal, mesmo que não tenha abraço e mesmo que estejamos todos de máscara. É bom ver alguém fora da telinha do celular.  Foi um rolê bem especial, foi rápido, mas foi bem bom ter o Gui por perto, poder conversar um pouco com ele. Este contato com as pessoas que fazem parte da minha vida me faz muita falta. Não vejo a hora de poder reencontrar os amigos, poder abraçar todo mundo, poder aglomerar com todo mundo para jogar UNO, ir ao cinema, fazer churrasco, enfim, viver bons momentos ao lado deles novamente.  Este encontro  animou o meu sábado! :)   

  Amanhã os bares, restaurantes, salões de beleza, academias e afins vão reabrir depois de umas 5 semanas na fase emergencial, quando só os serviços essenciais puderam funcionar.  Eu ainda acho precipitada esta abertura, pois os números estão lá no alto. Sim, houve queda, mas o patamar está muito alto. Ou seja, a situação está longe de estar sob controle. Sem falar na pouca cobertura de vacinação que temos por aqui. Por isso tudo, para mim, nada vai mudar. Continuarei agindo como se estivesse na fase emergencial. A saudade que tenho de um vida normal é bem grande, mas o medo do vírus ainda é muito maior. Então eu cancelo esta saudade e sigo aqui confinada, me permitindo somente o rolê do supermercado. Sim, eu voltei a ir ao supermercado depois de quase um mês.  Este meu rolê básico da pandemia é essencial para eu aguentar a semana toda fechada aqui em casa.  Passou no jornal uma reportagem mostrando o esquema de reabertura das dalas de cinema. Que saudades que deu! Mas sem chance, não

Se  olhar no dicionário, quarentena é um período de isolamento de quarenta dias. Mas para nós que estamos coexistindo com a pandemia de COVID-19, a quarentena tem se mostrado um período de tempo infinito. Tem dias como hoje, que acho isso nunca vai acabar. O número 400 me impactou já ontem, quando eu escrevi no meu calendário que estava no dia 399 da quarentena e pensei: amanhã escreverei 400!  Acho que falar que estou bem não é o mais correto.  Pois não dá para estar bem levando uma vida onde não é possível fazer planos, onde faço apenas o que a pandemia me permite. O mundo lá fora está infestado com o vírus e não adianta querer desafiá-lo, ele é mais forte que eu. Assim, eu fico resignada, ciente que o inimigo é mais forte e que não posso afrontá-lo. Que o meu jeito de lutar com ele é continuar segura aqui no meu apartamento, usufruindo do meu privilégio de trabalhar em regime de home office.  O que me dá forças para continuar é olhar para trás e pensar que cheguei até aqui sem ter s

  No feriado a tendência é ficar o dia todo no sofá assistindo TV e jogando no celular. Sedentarismo a full. Mas quis evitar isso hoje e me propus um desafio, fazer a minha meta de 8 mil passos de uma vez só. Eu sempre faço as caminhadinhas indoor fragmentadas durante o dia, geralmente em blocos de uns 15/20 minutos.   Eu achava que não conseguiria, pois é muito entediante ficar dando voltas pelo meu apê durante muito tempo. Mas hoje estava decidida e fiquei firme até o reloginho tremer, avidando que a meta foi alcançada.  Liguei o rádio e comecei a andar e a contar as músicas. Ter trilha sonora ajudou bem, mas fiquei em um debate épico comigo mesma entre continuar e desistir. Mas a persistência venceu o tédio. Em uma hora e cinco minutos  eu alcancei a meta. Foram 12 músicas e três blocos comercias. Sim, a pessoa aqui contou tudo! Fiquei feliz em completar este pequeno desafio, foi um ótimo exercício de controle mental. O cansaço mental é muito maior que o físico. É uma batalha para n

  Hoje já acordei animada pensando no feriado de amanhã. O feriado nem aconteceu e já me deixou alegre. Adorei que caiu em uma quarta-feira, pois assim posso ficar ligada no BBB sem me preocupar com o horário, pois amanhã não preciso levantar cedo e hoje tem eliminação, prova do líder e formação de paredão. Programa cheio de acontecimentos!  Mesmo sendo um feriado pandêmico, sem nenhuma possibilidade de passeios, eu fiquei animada. Só de poder quebrar a rotina, mesmo que minimamente, sempre dá uma animada.  Gosto de feriadinhos no meio da semana, sempre aumenta o pique para aguentar o tranco do trabalho até sexta. E falando em sexta, esta terça está com cara de sexta, e as sextas sempre são dias com uma aura mais positiva.  Estou gostando de estar com esta vibe boa no meio do caos. Bom me sentir assim e por algo tão corriqueiro. Se não fossem as pequenas alegrias, a quarentena estaria insuportável. Estas pequenas alegrias animam meu espírito e me dão energia para aguentar estes dias et

  Estes são Miraitowa e Someity os mascotes dos jogos olímpicos e paralímpicos de Tokyo 2020, respectivamente. Vi os dois de pertinho em janeiro de 2020 na Japan House aqui em São Paulo. Foi antes do mundo parar pela pandemia e eu nem sonhava que os jogos olímpicos seriam adiados. Quando 2020 começou, eu estava ansiosa já pelos jogos e foi um baque o adiamento do evento.  Os jogos foram remarcados para 23 de julho e o meu entusiasmo foi soterrado por uma melancolia enorme. As restrições por causa da pandemia vão tirar parte do encanto da olimpíada, pois não haverá estrangeiros por lá, nem no público e nem como voluntários.  De estrangeiros somente os atletas e árbitros. E os atletas também mal poderão confraternizar como em outras olimpíadas. Ter gente do mundo todo em um só evento é algo incrível. Senti isso de perto na Rio2016.  Como será a festa de abertura que é a aglomeração mais linda do mundo?  Ando pesando muito nisso, como será que a organização dos jogos vai resolver esta que

  Esta imagem, registrada hoje cedo, representa bem o ânimo dos participantes do BBB há poucos dias da final.  O povo lá está bem cansado. Aqui do lado de fora, eu ando bem cansada de alguns participantes que ainda estão na casa. Gente que eu estou apenas esperando cair no paredão para votar muito e torcer para a pessoa sair. Pelo menos a minha favorita continua na casa e isso garante o meu ânimo para a reta final do programa.  Gostei muito desta edição. Já começou com fogo no parquinho com muitas tretas e polêmicas, com isso esta edição parece que durou muito mais tempo. Os participantes dizem que o programa está dividido em temporadas e parece mesmo. O clima do início foi muito pesado com as tretas da Karol, Lumena e a desistência do Lucas.  Mas depois o clima amenizou e o programa engrenou de vez e com uma vibe menos pesada.  O programa ainda não acabou e eu já estou ficando com saudades. BBB na pandemia é uma válvula de escape  muito boa. Bom ficar entretida com as encrencas dos pa

  Sempre rola pela internet o papo que a pandemia pode ser um momento para evolução e aprendizado. Eu acho isso um blá blá blá vazio e só serve para pressionar ainda mais a gente neste período tão difícil. Parece que não basta sobreviver à pandemia, Além disso, o sobrevivente tem que mostrar que fez trocentos cursos, aprendeu um novo idioma e virou uma pessoa melhor. Puxado.  A minha única preocupação é me manter saudável, física e mentalmente. E isso já é uma missão e tanto, pois há mais de um ano estou em quarentena e mal saindo de casa. Até aqui, estou conseguindo e isso já me deixa contente.  Para não dizer que não aprendi nada, eu posso me gabar que aprendi a resolver o cubo mágico. E resolvo com um tempo bem razoável,  como mostram as fotos que publiquei no Stories no mês passado. Os cubos são uma atividade diária e me ajudam a descansar a mente, pois quando estou focada neles, esqueço de tudo mais. São minutos de paz no meio da tragédia que parece que não acabará tão cedo. Mas n

  O finzinho de tarde foi ótimo. Foi o momento de happy hour com as amigas do trabalho com a ajuda da internet, afinal foi tudo à distância como tem que ser hoje em dia. Mesmo de longe, foi muito bom! Passamos umas 2 horas conversamos e nem vimos o tempo passar.  Nós três trabalhamos juntas há mais de 10 anos, no começo todas estávamos no mesmo departamento, mas hoje cada uma está em um departamento da firma. Mesmo assim, em home office e em departamentos diferentes, a gente se fala todo dia durante o expediente e fora dele. Seja pelo skype da firma ou pelo zap mesmo. A tecnologia facilita muito o contato, mas o contato presencial faz muita falta.  Complicado ficar tanto tempo sem encontrar com elas.   Enquanto a pandemia não passa, a gente vai disfarçando a saudades e fazendo da internet a nossa maior aliada. Ter conexões fortes assim com amigos é muito importante, ainda mais neste momento tão complicado.  Sou muito feliz por tê-las na minha vida. :) 

  Quase não teve post hoje por motivo de gato no colo da blogueira! Como refrescou, os meus filhotes estão querendo ficar no colo o tempo todo, principalmente o Tofu. Tofu não me larga nem durante o meu expediente de trabalho. Virei malabarista, equilibrando gato no colo  sem perder o ritmo de trabalho. Complicado, mas não tenho coragem de tirá-lo do colo.  Claro que não fico com ele no meu colo o expediente todo. Impossível trabalhar direito assim. Mas deixo que fique alguns minutinhos e tiro. E esta rotina se repete pelo menos umas três vezes por dia. Só pára quando ele cansa do meu colo e vai dormir em outro lugar. Agora há pouco Tofu estava aqui no sofá comigo todo aconchegado na hora da minha novela. E a coragem para levantar e buscar o notebook?  Enrolei um pouco depois que a novela terminou e levantei, afinal, o post da quarentena não pode faltar.  Estou adorando estes dias mais frescos. Finalmente o calor foi embora e o outono pareceu chegar de fato. O friozinho bom me proporci

  Abri meu Facebook hoje cedo e dei de cara com este aviso. Para mim esta mensagem é óbvia, pois estou desde o ano passado vivendo somente o que é possível na pandemia, seguindo todos os protocolos anti-COVID. Até aqui tem dado muito certo, pois estou conseguindo deixar o vírus longe de mim. Mas é chocante que, passado um ano de pandemia, ainda seja necessário publicar avisos assim.  Fico pensando que não estaríamos neste caos se muito mais gente tivesse a mesma consciência que eu. É claro que  nós que tomamos todos os cuidados  fazemos parte de uma minoria. Sei que é utópico achar que seria possível que todo mundo tivesse consciência da gravidade da situação, mas tenho certeza que se o desgoverno federal tivesse feito, desde 2020,  uma campanha de esclarecimento focada no uso de máscara e distanciamento social o número de gente empenhada em respeitar os protocolos seria muito maior.  Mas como querer que o povo se empenhe em respeitar os protocolo se o presidente do país é o primeiro a

  Um ano em quarentena e as minhas roupas começaram a mostrar um desgaste igualzinho ao meu. Já não aguentam mais também! Eu já tinha a impressão que estava usando sempre as mesmas roupas desde que comecei a minha quarentena e agora eu tenho certeza, pois muitas roupas estão literalmente se desfazendo! Não sei se comecei a usar sempre as mesmas roupas por não precisar me arrumar para sair para trabalhar ou apenas por praticidade. Elas saiam do varal e já deixava tudo bem à mão para usar. E assim comecei a usar um grupo bem restrito de roupas do meu armário.  Primeiro foram as camisetas que começaram a ficar puídas. Tecido ficando com aparência bem feia, em seguida começando a ficar furado. Nunca uma roupa minha chegou a este ponto. Sempre mandei para doação as peças que não usava mais, tudo sempre em ótimo estado. Agora estão em uma situação que não há condições de mais nada além de descartá-las.  Ontem  a minha calça de pijama preferida se foi também. Acho que deve ter sido a peça de

  E cheguei naquele momento de economizar na leitura por não querer que o livro acabe. Estou no oitavo e último livro da saga da Anne de Green Gables, a famosa Anne With An E do seriado da Netflix. Ganhei a coleção em meu último aniversário em outubro, foram 7 livros do Wally e este último do Claudio.  Acho que nunca li tão rápido na minha vida. Achei que estes  livros me acompanhariam até o meu próximo aniversário, mas o ritmo de leitura fluiu como nunca e faltam menos de 100 páginas para eu terminar o último livro.  Eu tinha um certo receio com este livro, pois a protagonista não é mais a Anne e sim a sua filha caçula, a Rilla. Por Anne aparecer bem pouco neste volume, achei que não me conectaria tanto com o livro, mas a história me surpreendeu. A Rilla é uma personagem apaixonante e única, como a mãe dela. Além disso, a história do livro se conecta com o que vivemos atualmente,  momentos de muita de tristeza e incertezas.  A história está na década de 1910 e as personagens  presenci

  A passagem de tempo fica muito evidente quando eu reparo no meu cabelo.  Em julho eu criei coragem e fui ao salão para cortá-lo, pois eu já não o aguentava mais. Estava enorme!  Agora me vejo na mesma situação, mas sem a possibilidade de dar um jeito na situação, pois estamos na Fase Vermelha e os salões de cabelereiro estão fechados.   Acho que mesmo quando o salão reabrir, não irei. Sem coragem de me arriscar. Pretendo deixar o cabelo crescer até finalmente ser vacinada contra a COVID. Como isso vai demorar uns bons meses ainda, já estou  mentalizado que o meu cabelo vai ficar enorme. O tamanho dele no momento está bem maior do que eu costumo deixar. A pandemia vai me fazer bater o recorde de comprimento de cabelo.  Look Rapunzel chegando com toda a força por aqui. A parte boa é que adoro uma trança e o comprimento dele está perfeito para isso. Faço logo cedo e a trança dura um tempão. Ao mesmo tempo que estou adorando a trança, vejo gente com cabelo curto na TV e na internet e já

  A novela 'Amor de Mãe' terminou ontem e a pandemia não. E eu chorei pelo final da novela e pela expectativa quebrada do final da pandemia. Foi tudo misturado no choro que não consegui controlar.  Quando a novela parou em março de 2020, foi um grande baque tanto por sentir a gravidade do que estávamos vivendo e  como pelo meu amor pelas novelas. Pela primeira vez na vida fiquei sem ter uma novela inédita para seguir. Naquele momento, achei que quando a novela voltasse ao ar, tudo já teria passado. Estaríamos nos recuperando da pandemia e voltando aos poucos ao antigo normal. E deu tudo errado.  Os últimos capítulos de "Amor de Mãe" voltaram ao ar em um momento muito pior do que na época em que a novela foi interrompida. Além de estarmos bem longe do fim da pandemia, estamos no auge dela por aqui. Uma situação de completa desesperança, sofrimento e morte.  Gostei muito do final da novela, o último capítulo foi impecável e emocionante. Mesmo tendo ficado contrariada co

  No meio de um dia trabalho que já começou atribulado por causa de uma mega blaster atualização do Windows que levou quase duas horas, eu olho para trás e me deparo com os meus filhotes lindos de viver dormindo na estante.  Quanta beleza e quanta paz!  Ainda bem que tenho eles comigo para irrigarem o meu dia com suavidade e calma no meio do caos e da ignorância que me rodeia. Eles me dão paz, algo tão importante atualmente, onde para onde eu viro vejo falta de respeito, deboche, sofrimento e morte. É tão cansativo estar em um mundo que a falta de respeito parece a norma.  É cansativo estar em um país governado por um cara que ri da morte de seus cidadãos e mais cansativo ainda é conhecer gente que o apoia e também faz coro no deboche. Como chegamos a este ponto? E até quando teremos que aturar esta realidade insuportável?  Vou voltar a admirar os meus filhotes aqui para recarregar um pouco mais de paz de espírito.  Bom fim de semana para todos! Dentro do possível, é claro. 

  Hoje saí de casa para um rolê importante, fui tomar a vacina da gripe na firma do marido. Ano passado também fizeram campanha de vacinação da gripe e a gente também tomou. Ainda não é a vacina tão esperada, mas já é uma grande aliada para a gente se manter saudável neste momento tão crítico. O lema é ficar longe dos hospitais, seja por causa da COVID ou por causa de qualquer outra doença.  A aplicação foi no braço esquerdo, onde fica o meu microfone. Está doendo um pouquinho. Pela experiência do ano passado, amanhã sentirei uma dorzinha mais chata. Mas nada que incomode muito.  Wally veio me buscar em casa no final do dia e fomos até a firma dele tomar a vacina. Ganhei a vacina e ainda um passeio de carro! Adoro os rolês de carro nestes dias pandêmicos. É tão bom ver a minha cidade!  Uma coisa esquisita foi entrar no carro e nem dar um beijinho nele. Ele tinha trabalhado o dia todo e voltou para me buscar para a vacinação. Nós dois de máscaras. Sem chance de beijinhos. Quando ele che

  Estou sentindo o baque da volta ao trabalho. O sono está me rodeando, tanto que já até apaguei aqui no sofá. Acordei com Wally voltando do trabalho. E a soneca no sofá foi profunda que acordei sem saber que dia era hoje. Que situação! Mas tirando o sono que está me perseguindo o dia todo, o retorno ao trabalho foi bem tranquilo. Sem nenhum stress adicional além da quantidade gigantesca de e-mails, o que eu já esperava.  Estava com saudades da 'convivência' com os amigos do trabalho. Mesmo sendo virtual, sinto falta desta dinâmica cotidiana que tenho com a turma da firma.  Para completar a rotina de sempre, tive que lidar com rodízio de gatos no meu colo. Primeiro Tofu, que está na foto, e depois o Brie. Tofu estava bem insistente hoje, tirei ele três vezes do colo e ele voltou. Mas fora isso, os meus Queijinhos se comportaram direitinho.  Considero que hoje comecei o meu segundo ano de trabalho em home office, já que entrei em férias exatamente no dia em que completei um ano

  Amanhã volto à vida normal. Quer dizer, ao meu normal no novo normal, pois nem sei mais se um dia voltaremos ao antigo normal. Enfim, o meu normal de agora é voltar ao trabalho em home office.  As férias acabam hoje, em um dia bem fresco aqui em SP e bem tranquilo.  Estou em casa só com os Queijinhos, pois as férias do Wally já acabaram e ele já saiu para trabalhar.  Estes dias sem trabalho foram bons. Consegui descansar bem, espaireci e consegui aproveitar os dias sem fazer nada. Achei que a segunda metade das férias aqui no apê seriam angustiantes por não ter nada para fazer, não poder sair para passear, como sempre fiz em todas as férias que já passei aqui na cidade. Mas que nada! Amei os dias de sossego total, realmente posso dizer que estou totalmente adaptada a esta vida de isolamento social. O que é ótimo, pois ainda tenho vários meses pela frente nesta levada.  Ter ficado uns dias fora aqui do meu apê me fez muito bem também, renovou as minhas forças para aguentar o que vier

  Estas fotos foram tiradas ao longo de algumas horas no sábado passado. Só depois que vi as fotos na sequência que me dei conta que elas representam bem o estado de estar em quarentena quando bate aquela inquietude, de querer fazer algo, mas sem ter muitas possibilidades por estar em plena pandemia em fase emergencial  e sem poder sair de casa.  Lá no começo da pandemia eu me incomodava mais com o fato de não ter muito o que fazer ficando em casa o dia todo. Ficava tentando arranjar atividades para ocupar o meu dia. Hoje nem me importo mais. Apenas sigo o fluxo do dia.  Depois de quase 13 meses em quarentena, me conformei  não há o que fazer para contornar todo este tempo de vida perdido, tempo que estou aqui sobrevivendo apenas e esperando a pandemia acabar. Antes eu tinha a necessidade de fazer este tempo todo ocupado de alguma maneira. Hoje, se eu passar o dia no sofá, nem ligo mais. Se eu fiz a minha caminhadinha indoor, está tudo certo. E faço a caminhada só para não ficar muito

  O domingo de Páscoa foi especial apesar da pandemia. Além das gostosuras das fotos, encontrei pessoas que gosto muito. Mesmo de longe, foi bom estar com elas novamente. Deu para matar um pouquinho das saudades. E foram  estas gostosuras que propiciaram estes rápidos encontros do dia de hoje. P aula me avisou que tinha uma colomba pascal deliciosa, feita por ela, esperando por nós. Como a gente já ia passar na Mari para buscar a encomenda de ovos de Páscoa que fizemos, fizemos tudo uma saída só.  Paula então pediu para levarmos uma colomba para a Mari  e outra para a Monica.  E foi assim que estas gostosuras me propiciaram momentos bem especiais no dia de hoje.  A colomba foi o  produto principal feito pela Paula para a Páscoa deste ano através  Doces Afetos ,  lá no Instagram tem todas as gostosuras que ela faz. É de ficar com água na boca!  Wally encomendou os ovos com a Mari, que a gente já tinha provado em outros anos. Uma delícia! A Liló Confeitaria sempre está cheia de delícia

  Foto de desfile de carnaval? Não! É um desfile de múmias . É isso mesmo, a blogueira não está surtada não. Este cortejo aconteceu hoje na cidade do Cairo no Egito. Foi um tipo de ceremonial para a transferências das múmias para um novo museu.  Aqui um dos carros que transportaram as múmias. Achei bonito e surreal. Do jeito que as coisas estão acontecendo, já já chegarei a um estágio que mais nada vai me espantar.  O desfile de múmias me pegou de surpresa, achei bem esquisito, mas acho pior juiz brasileiro autorizando a realização de cultos religiosos presenciais no pior momento da pandemia. Não há motivo para um autorização deste tipo no momento onde é necessário que as pessoas evitem aglomerações. As autoridades religiosas, se realmente se preocuparem com os seus fiéis, devem estimular as celebrações virtuais. Ninguém precisa estar em um templo para rezar, ainda mais em um momento tão crítico como este.  Outra coisa surreal é o ministro da saúde dizer que a ordem é evitar o lockdown

Os dias de férias aqui no apê têm sido bem tranquilos. Confesso que eu tinha um baita receio de me deparar com o tédio durante estes dias, mas o tempo tem corrido suave e os dias têm sido bem agradáveis.  Hoje foi dia ter terminar a novela 'Cheias de Charme' e o seriado 'Bom Dia, Verônica'. Duas obras antagônicas. A primeira cheia de vida, música e humor. A segunda carregada no suspense e na violência. O único ponto em comum é a atriz Tainá Müller, que tem um papel coadjuvante na novela e é a protagonista no seriado.  Ela está fantástica no seriado. Eu adorei o seriado, mesmo ele sendo bem pesado. Espero que tenhamos a segunda temporada.  Para variar de ambiente, a gente tem ido ler na cama.  Eu estou no último livro da série da Anne, o oitavo. Já estou na metade e prevejo que sentirei muitas saudades da Anne e de sua família quando eu acabar de ler. Estes livros têm sido uma grande companhia durante os dias de quarentena. Brie e Tofu sempre estão pertinho de nós. Os do

  E aqui estamos em abril de 2021 e com a pandemia em situação crítica no país todo. O domingo de Páscoa já é este fim de semana e isso me aterroriza. As pessoas vão teimar em se reunir em família para celebrar a data e com isso mais gente contaminada vai aparecer.  O meu domingo de Páscoa será aqui em casa com Wally e os Queijinhos. Há algumas semanas tenho visto a minha mãe somente através de chamadas de vídeos. Mesmo ela estando vacinada, não acho prudente visitá-la. Afinal, não estou vacinada e a Paula, que mora com ela, também não está vacinada. Não podemos arriscar neste momento de colapso dos hospitais. Precisar de atendimento hospitalar é praticamente uma sentença de morte.  Mesmo assim, as pessoas insistem em se reunir em família. Se a pessoa não mora com você, não é para encontrá-la, ainda mais ficar no mesmo ambiente sem máscaras, o que fatalmente acontece em um almoço em família.  Hoje é o famoso dia da mentira. Mas na era de notícias falsas em que vivemos, este dia nem tem