*Marion e Sua Vida*

  Estes dias de férias estão bem no estilo de vida do Brie. Passando os dias na mais pura preguiça. Dormindo bastante e ficando muito tempo de bobeira no sofá. Apenas não tenho acordado tarde, pois o Brie é muito pontual para pedir o café da manhã. Seis e meia da manhã ele me acorda para pedir o sachê. Ele não falha!  Depois que dou o sachê para ele e para o Tofu, volto para a cama, aí acabo dormindo até umas 8. Bem que eu queria dormir até umas 11 da manhã, mas nunca consegui acordar tão tarde. Isso só acontece se eu for dormir depois das 4 da manhã.  Na última noite fui dormir umas 2 da manhã por causa do BBB e já estava bem acordada antes das 9. O que tenho feito nestes dias é dormido durante a tarde.  Bom ficar nesta preguicinha. Quero aproveitar bem, pois semana que vem já volto para o trabalho.  É um privilégio usufruir deste sossego em casa perante o caos que está lá fora. Os números da COVID continuam a bater recordes cada vez mais trágicos. O despreparado do presidente continu

  O ponto alto da minha tarde foi este sonho lindo e delicioso! Fazia meses que não comia um sonho! Sem ter muito o que fazer sem sair do apê, as poucas alegrias cotidianas vêm da comida. Por isso que eu me forço a andar aqui dentro, senão estaria com muitos e muitos quilos a mais!  Comer muito e ficar paradona não é nada bom.  Por isso eu também controlo as minhas vontades gastronômicas. Este sonho eu dividi com o Wally. Era grande demais para  eu comer sozinha.  A minha vida na quarentena é bem isso, me render aos desejos gastronômicos mas sempre com o pé no freio! Sempre páro de comer antes de ficar realmente satisfeita. Se não fizer isso, vou me empanturrar com o doces, bolos e sorvetes que sempre compramos para adoçar os nossos dias. Nunca fui uma pessoa de comer muitos doces, sempre a minha gula foi direcionada aos pratos salgados, mas notei que durante a quarentena venho tenho uma vontade muito maior de comer doces.  Nestes dias difíceis a comida que a gente gosta oferece muito

  Ontem fui dormir bem tarde, aproveitei que não tenho que acordar cedo e fiquei assistindo ao BBB no pay per view até o sono bater. Em época de trabalho, isso é impensável, pois o meu expediente começa às 8 da matina! Então estou aproveitando a minha ausência total de horário para ficar ligada no BBB sem culpa!   Já estou ansiosa pela noite de terça pós-eliminação! Sempre a casa fica agitada quando sai alguém e eu tenho que desligar a TV para ir dormir e estar em bom estado para trabalhar no dia seguinte. Na eliminação da semana que vem já terei que dormir logo após a exibição do programa na Globo, pois já volto ao trabalho no dia seguinte.  Resolvi que não teria horários para nada nestas férias, tanto que até as aulas de canto via skype eu cancelei neste período. Bom poder dormir até mais tarde, bom poder até dormir o dia todo se eu quiser!  Nossos dias de férias no apê estão bem tranquilos, estamos revezando entre seriados, novelas, videogame, cubo mágico, leitura, caminhadinhas ind

  Músicas podem traduzir com perfeição como  nos sentimos ou o momento que vivemos. Sempre foi assim comigo desde que me entendo por gente. Estes dias, uma música que sempre escuto, mostrou-se a tradução perfeita para o momento presente. Estamos há um ano presos na pandemia e sem perspectiva de sairmos dela. Semana passada,  tocou 'Message In A Bottle' do Police pela enésima vez no meu Spotífy e a letra bateu diferente em mim.  Esta música eu conheço muito bem pois já a cantei em dois repertórios distintos com o QEQS. Assim, a cantei incontáveis vezes durante os ensaios e sei a letra de cor até hoje. A letra é melancólica, pois fala de solidão. Mas agora a letra mostrou-se para mim ideal para descrever o que estamos passando com a pandemia.  Na letra, um náufrago canta que está sozinho em uma ilha e solta no mar uma garrafa com uma mensagem de socorro dentro. Um ano se passa e ele ainda está aguardando pelo resgate. Somente a esperança o mantém firme. Um dia ele descobre que el

  Oficialmente o verão já terminou. Mas na prática, o calorzão continua bem presente. Hoje fez mais de 30 graus e agora, 8 e pouco da noite, está 26 graus.  Noite de dormir com  ventilar ligado, como ontem. Amanhã o dia promete ser quente igual. Quando o calor vai passar? Nem peço para fazer frio, pois sei ser algo bem improvável, mas a temperatura poderia parar nos 25 graus, né? Assim não passava tanta agonia por causa do  calor.  Os Queijinhos andam bem derretidos também. O ar condicionado portátil foi a nossa salvação hoje durante a tarde e assim, nós quatro, ficamos mais confortáveis e pudemos curtir plenamente o nosso dia de preguiça.  Até a caminhadinha indoor deixei meio de lado, andei somente 3.600 passos. Mas o que andei no meio do mato durante a semana compensa bem este meu dia de preguiça. Mas a manhã já retomo a minha rotina das caminhadas aqui no apê, já que não pretendo colocar o pé na rua tão cedo.  Com este propósito de ficar no apê, hoje fizemos compras  via app, evita

  Voltando à programação normal. Post sendo escrito diretamente do meu apê.  Voltamos hoje no início da tarde.  Nosso timing para viajar foi certeiro. Pegamos o hotel vazio e saímos de lá quando ele começou a encher por causa do feriadão do Covas. Aliás, a estrada em direção ao interior estava bem movimentada hoje.  Fizemos uma caminhadinha básica pelo hotel hoje pela manhã, antes de arrumar as malas. desta vez não seguimos nenhuma trilha específica, fizemos alguns caminhos que já havíamos feito antes.  Este é o Rambo, um cavalo enorme e muito lindo.  Ele estava bem agitado, pois na hora que passamos por lá, ele estava já ansioso para ir para uma área cercada para gastar as energias.  Aqui está o Rambo comendo grama. Ele ficou bem feliz quando o tratador o soltou ali. Até rolou na terra de alegria. Ficou correndo um tempinho e depois parou para comer.  O hotel tem muitos cavalos, todos lindos e bem cuidados.  Almoçamos por lá e fizemos o check out em seguida.  Foi a única refeição feit

  Hoje foi o dia que mais ficamos de máscaras por aqui, pois caminhamos somente pela trilhas mais próximas do hotel: Trilha do Lobo Guará e Trilha do Lago.  A primeira  tem o percurso  todo em estradinhas com calçamento feito de pedra, como o da foto, ou asfaltada.  Esta trilha dá volta por todo terreno perto da sede do hotel, nada de entrar na mata como as dos dias anteriores.  Foi uma caminhada para apreciar as edificações do hotel. Tudo aqui é muito caprichado e belo.  Amei esta janela que faz parte da cachaçaria do hotel.  Não pudemos entrar no lugar, pois esta fechado por causa da pandemia.   As duas fotos foram tiradas ao redor da cachaçaria. Gostei muito deste lugar, adorei a combinação de cores. Aqui tem muitos cavalos  e alguns pôneis. Eles são lindos e parecem bem amistosos. O hotel oferece passeios a cavalo para os hóspedes.  Mas a gente ficou só nos passeios a pé mesmo.    O hotel possui dois restaurantes, mas somente um está aberto por causa da  pandemia.  Este é o restaur

  Nestes dias aqui no hotel recuperei uma sensação que há mais de um ano não sentia: estar na 'rua' e andar sem sentir medo. Consigo ter esta sensação durante as caminhadas no meio do mato, como fiz com Wally ontem e hoje. Quando eu falo no meio do mato, estou sendo literal. Hoje fizemos a Trilha das Capivaras e andamos ali no topo da foto, no meio daquele monte de árvores. Ali tiramos as máscaras para caminhar, pois estávamos no meio do mato mesmo, sem nenhum ser humano perto de nós.  Por ser no meio das árvores, o clima estava bem fresco, mas o caminho era uma subida sem fim e foi cansativo.  No meio da subida  tive que sentar um pouquinho para juntar forças para terminar a trilha. A coca-cola gelada ajudou bastante! Mas a gente devia ter tomado ela inteirinha neste momento. Guardamos para depois e no depois ela estava morna já. Quase intomável.  Achei engraçada esta placa praticamente coberta pela vegetação  no meio da trilha. Pelo menos ela indicava a direção do hotel para

  Acordamos cedo, umas sete e pouco. Deixamos o sol nos acordar, não colocamos nem despertador. Fomos tomar café da manhã com a maior calma do mundo. Bom não ter horários.   Claro que temos que seguir os horários das refeições do hotel, mas há bastante tempo para cada refeição, então não precisamos ser pontuais em nada.  O hotel em si já é muito bonito, todo muito bem cuidado e com jardins bem lindos.  Cada andadinha por aqui já é garantia de vistas lindas.   Aqui há algumas sugestões de trilhas para os hóspedes. Hoje escolhemos a Trilha da Cachoeira. Fomos logo após o café da manhã, quando o clima ainda estava ameno.   A caminhada da sede do hotel até o portão onde a trilha de fato começa, é importante. Se o Sol estivesse forte, acho que já teríamos chegados cansados neste ponto. Mas chegamos de boa.   Depois do portão, o caminho é  bem no meio do mato. Chegou um momento que tivemos que escolher por onde seguir, pois a plaquinha indicava direções opostas. Escolhemos o caminho que fica

  Este post é diferente de todos os outros da edição pandêmica desta blog, pois está sendo escrito fora do meu apartamento. Neste momento, estou prestes a passar a minha primeira noite fora de casa em mais de um ano. Escrevo estas letrinhas  já na madrugada de terça-feira diretamente da cidade de Itatiba, interior de SP.  Como eu já queria há uns meses, consegui vir para um lugar no meio do mato, para espairecer e mudar de cenário. Precisava olhar por uma janela e enxergar algo além de prédios e mais prédios.   Na segunda, Wally e eu viemos para um hotel fazenda bem no meio do nada. Aqui há poucas pessoas. Aglomeração vi apenas de capivaras, gansos e de muitas aves. Lugar grande e bem vazio.  Depois de um ano caminhando dentro do meu apê, farei uns dias de caminhadas ao ar livre, curtindo o silêncio e a beleza da natureza.  Fazia muito tempo que eu não sabia o que era silêncio e olha que nem é dos aviões que estou reclamando. Eu já me acostumei com o barulho dos aviões e eles não me pe

  Começou  a leva das pessoas que estão celebrando o aniversário pela segunda vez na pandemia. Tininha foi uma delas. O aniversário dela é hoje e novamente não pudemos celebrar. Ano passando eu falei para ela que neste ano a gente comemoraria em dobro. Mas que nada, vamos ter que esperar 2022 para celebrar o niver dela e de todo mundo que tiver o aniversário atropelado mais uma vez pela pandemia.  O meu aniversário ainda está longe, uns 7 meses de espera ainda, e eu já cogito que será novamente um aniversário pandêmico. É, o meu otimismo está bem soterrado atualmente. Só me permito pensar que a partir de dezembro as coisas possam começar a melhorar.  Fazer aniversário na pandemia é complicado não só pela impossibilidade de celebração, mas por evidenciar o tempo de vida perdido por causa da pandemia. Se chegar outubro e ainda estivermos em quarentena, eu vou considerar o meu 49º ano de vida como não utilizado. Outro dia até brinquei que pediria recall da idade se tivesse como.  Pois ser

  Assistindo ao penúltimo episódio de 'WandaVision' hoje, fiquei mexida com uma cena que algo que representa bem o que vivemos atualmente. Na cena, Wanda era criança ainda, e os pais dela ofereciam a ela e ao irmão, um ambiente de amor, paz e segurança dentro de casa. De repente, a mãe abre um pouco a cortina e o vemos lá fora  um mundo em guerra, mas as crianças nada percebem, pois se sentem seguras ali naquele lar.  É assim que eu me sinto na pandemia, só aqui em casa me sinto segura. O mundo desaba lá fora, mas aqui eu tenho paz.  Aqui me sinto protegida do vírus e por alguns momentos, quando consigo abstrair do mundo lá fora, fico realmente relaxada. Mas esta paz é intermitente, pois não há como esquecer toda a desgraça que acontece no país.  impossível fugir da realidade, impossível não sentir tristeza pelo sofrimento das pessoas causado pelo vírus e raiva pelo desgoverno a que estamos submetidos.  Sair de casa continua estressante. Hoje fomos ao supermercado, de carro, e

  estou aprendendo a usar o timer para tirar selfies :)  Neste mesmo dia em 2020, eu saía da firma para vir trabalhar em casa. Vim no meio do expediente e quando tudo ficou instalado, voltei a trabalhar, com direto a hora extra, para dar tempo de todos irem para suas casas e ainda sim o departamento continuar trabalhando, sem cortar o atendimento aos clientes. Foi uma loucura! Mas deu tudo certo.  O que não deu certo é ter passado um ano e ainda estarmos em plena pandemia e sem perspectiva alguma de quando voltaremos para a vida normal. Eu achava que seria algo rápido, no máximo uns 3 meses de quarentena, tanto que larguei muita coisa minha mesa da firma. Coisas que estão até hoje com o meu colega de trabalho Lucas, que fez a gentileza de recolher toda a minha herança e levar para casa dele.  Hoje faz um ano que não vejo o Lucas e todos os meus amigos do trabalho. Um ano sem encontrar pessoas que há anos fazem parte do meu cotidiano. É saudade que não acaba mais! É muito estranho conti

  Quando der meia-noite, terminará o ciclo do meu primeiro ano de quarentena. Passei o ano inteiro fazendo somente o que a pandemia me permitia e isso foi bem pouco. Um ano seguindo à risca todas as recomendações, um ano saindo muito pouco de casa, sobrevivendo e escapando do coronavírus.  Chego até aqui exausta de tudo e conformada que ainda terei longos meses pela frente nesta mesma levada. Mesmo exausta, posso afirmar que estou bem. Não fiquei doente neste período, continuo empregada e o lado emocional, mesmo cambaleante, está bem. Resumindo, sigo firme e sem nenhuma intenção de desistir de continuar fazendo o certo.  Mas foi um ano pesado. Um ano em estava acompanhada de muita tensão  toda vez que saí do meu apê. Não importa se fosse apenas para dar uma volta no quarteirão ou ir ao supermercado. A tensão estava lá como companheira fiel.  Sonho com o dia que poderei sair de casa com alegria, sem medo de trazer o vírus para cá.  Um ano inteirinho sem poder cumprimentar o Wally toda v

  Cai um temporal lá fora. Muita chuva e muito vento. A luz já piscou algumas vezes, grandes chances que cair a energia elétrica por causa da ventania. Sinto que estou vivendo em um grande temporal desde que a pandemia começou. E o temporal não dá sinais que vá passar tão cedo. Isso traz uma angústia enorme.  Ler as notícias é cada vez mais difícil. Mas mesmo que eu pare de ler jornais ou de assistir aos telejornais, não conseguirei ficar alienada da pandemia. Pessoas próximas estão adoecendo, amigos estão perdendo familiares. Não há como fechar os olhos para a tragédia que estamos vivendo.   A média de mortes está na casa dos dois mil mortos! É um número absurdo. Aqui em SP, pessoas já morrem por falta de leitos hospitalares. E mesmo assim, ainda há negacionistas por aí, há gente mandando coisas infames pelo zap e redes sociais. Como não ficar indignada?  Quem faz isso não merece o mínimo de consideração. Este tipo de pessoa contribui para que esta tragédia aumente, pois espalha desin

  Ontem foi ao ar o primeiro capítulo inédito da novela 'Amor de Mãe' depois que a novela foi interrompida pela pandemia em março de 2020. Foi impactante como eu já esperava, porém não sabia que teria um toque  forte de melancolia.  Eu estava bem ansiosa pelo retorno da novela, que eu amava assistir, e tinha ficado bem emocionada com o resumão que fizeram da novela durante duas semanas. Mas ontem fiquei melancólica, pois eu achava que, quando a novela voltasse a passar, a gente já estaria em processo de sair da pandemia. A realidade em que a novela retornou é muito pior do que em março de 2020.  Estamos longe de voltar à normalidade.  Após o término da novela, vão colocar outra reprise, pois a Globo tem medo de não conseguir produzir, no prazo necessário, os capítulos da novela nova que já está em produção. As gravações acontecem em uma velocidade muito aquém da necessária para manter uma novela no ar. Para respeitar todos os protocolos anti-COVID eles têm mesmo que puxar o fre