*Marion e Sua Vida*

  De tudo que eu tenho passado durante a quarentena, sem dúvida alguma, a pior parte é ter que ficar longe das pessoas que eu amo em momentos de tristeza.  É horrível não poder estar junto de alguém no momento de perda de um ente querido. Em momentos assim palavras pouco servem, um abraço diz tudo. Um abraço acolhe, aconchega e traz conforto. Mas o vírus nos tirou tudo isso também.  É muito cruel  ter que manter distância. Só o contato virtual não basta, por mais que a gente se esforce, não basta mesmo. E tudo fica pior quando me deparo com as imagens das pessoas desrespeitando o distanciamento social, se aglomerando em praias, festas e bares! Pessoas que não respeitam ninguém, que parecem que não vivem no mesmo mundo que eu, onde mais de 120 mil pessoas morreram no país por casa da COVID-19. O desgaste emocional que a quarentena provoca na gente é imenso. É pesado lidar com as notícias de tanta gente morrendo e sofrendo por causa do vírus. Quando o sofrimento acomete pessoas próximas,

  Este fim de semana Wally e eu chegamos à fase final do jogo Minecraft Dungeons, que começamos no mês passado. Jogamos no Xbox One S e sempre juntos, se um não pode ou não está a fim, o outro não joga. Já que começamos juntos, vamos terminar juntos. Fazia um bom tempo que a gente não jogava um jogo em modo cooperação, estava sentindo falta de jogar com ele.  Este jogo é muito fofinho, apesar de desfocado. Como é no universo do Minecraft, tudo é quadriculado e com pouca definição. Sempre achei curioso um jogo com esta estética cair no gosto de tanta gente. Mesmo ficando um pouco incomodada com a falta de definição, gostei dos cenários e dos personagens.  A jogabilidade é muito boa, rapidinho a gente fica familiarizado com os comandos. Como sempre, a minha personagem tem como arma principal o arco e flecha. Desde o Diablo I sou apaixonada por arqueiros. Ataques de longe sempre acho mais eficazes e mais seguros.  O ruim deste jogo que nem sempre acho no cenário fechas para repor o meu es

  Há quase seis meses que não piso neste tapetinho. Ele fica na entrada social do meu apê. Nunca mais entrei ou saí por esta porta, desde março uso somente a porta da cozinha. Fica mais prático na hora de voltar da rua, pois o tanque fica pertinho da porta da cozinha, então é chegar e largar o sapato ali. As roupas  e a máscara eu já largo dentro na máquina de lavar. Nenhuma peça que saiu na rua comigo entra no apartamento. É mais uma garantia que a COVID-19 vai continuar fora daqui.  Acho que só passarei por esta porta de novo quando estes protocolos de saúde não sejam mais necessários. Provavelmente ficarei até emocionada quando este momento finalmente chegar. Vai ser como um rito de passagem!  Eu sei que dificilmente ficaremos livres da COVID-19 para sempre, mas tenho esperanças que possamos ter uma vida quase normal, sem tantas neuras para sair de casa. Almejo o dia que que possa sair para bater perna na rua com tranquilidade, sem ficar com medo de voltar contaminada para casa.  Si

  Não bastasse a pandemia para nos tirar o sossego, temos como presidente um ser despreparado e sem nenhuma vontade de governar. Alguém que finge que não há uma pandemia acontecendo e que vive provocando aglomerações por aí. Além do mau exemplo, ele ainda diz  que se ele provoca ou não aglomerações o problema é dele. Não é, pois a aglomeração vai afetar a todos, não somente aos que ali estavam na aglomeração presidencial.  O que a turma da gripezinha não entende é que o mau comportamento deles ajuda na disseminação do vírus. Com eles pode até não acontecer nada, mas eles estão ajudando que a circulação do vírus continue. O uso de máscaras e o isolamento social são para brecar o vírus de circular pelas cidades.  Mais gente usando máscara menos chances do vírus passar de uma pessoa para outra. É simples, mas tem gente que insiste em não usar e insiste em ficar se encontrando com muita gente ao mesmo tempo.  Cada vez que alguém deixa de seguir os protocolos de prevenção da COVID-19, mais

  O horário de almoço é um dos momentos mais relaxantes do meu dia. Depois de comer, vou para o sofá e me estico lá com os Queijinhos. Ficamos assim por uns 30 minutos aproveitando o sol que vem pela janela.  Nada ligado, só o som que vem da rua. Anda bem silencioso, pois há poucos carros nas ruas aqui em volta e os vôos do aeroporto andam rarefeitos. Bom curtir o quase silêncio que a pandemia tem proporcionado.  Enquanto estou no sofá com eles, fico praticando com o cubo mágico, assim me desligo de tudo mesmo e fico com a cabeça boa para aguentar o segundo turno do trabalho. A parte ruim é a preguiça monstro que me dá na hora de levantar, mas a responsabilidade sempre vence a preguiça.  Aliás, a preguiça anda muito recorrente nestes meses. Talvez seja apenas um efeito colateral da vida mais paradona que ando levando desde que comecei o isolamento social. A falta de atividades na agenda dá uma desanimada, tem hora que canso mesmo das opções que a quarentena me oferece e fico sem vontad

Trabalhar em casa tem muitas vantagens, a principal delas é economizar tempo por não precisar me locomover pela cidade para ir ao trabalho. Eu ganhei uma hora a mais de sono de manhã desde que comecei a trabalhar em regime de home office, uma delícia. Mas nem só de delícias é a rotina de trabalhar em casa. Não estar em um ambiente adequado para trabalhar acaba, vez ou outra,  atrapalhando o meu desempenho. Eu coloquei o computador do trabalho no quarto onde fica o meu notebook, minhas coisas do estudo de canto e mais um monte de coisas, entre livros, LPs, bichinhos de pelúcias e recordações. Com uma mesa boa, o lugar parecia ideal até a rotina pesada começar a destacar os problemas do meu ambiente adaptado às pressas para o trabalho.  A primeira coisa que senti que estava errada foi a cadeira. Eu tinha uma cadeira bem mais ou menos, como eu ficava pouco tempo sentada nela, nunca tinha tido problema algum. Depois de ficar horas a fio por dias e dias sentada nela, o corpo começou a recla

  Esta bonequinha  me representa fielmente nestas últimas duas semanas de trabalho. Fico exatamente com esta cara quando acaba o meu expediente. Horas e horas trabalhando com afinco, respondendo trocentos e-mails e nada do número de respostas pendentes na caixa de entrada do departamento baixar.  Ultimamente fico no empate. Se respondo 100 entram uns 99.  Sabe enxugar gelo? Bem isso. Tem dias que bate um desânimo daqueles, como ontem. Hoje já estou melhor e isso não me abalou, terminei o expediente plena, sabendo que fiquei focada ali 100% e que não há como fazer milagres.  A minha relação com a caixa de e-mail do trabalho sempre foi de altos e baixos, mas agora a situação anda crítica a maior parte do tempo. Antes os tempos de calmaria duravam até semanas. Hoje mal duram três dias. O volume de trabalho na pandemia cresceu absurdamente, algo surreal mesmo. O aumento foi generalizado, assim todo o departamento está sobrecarregado, o que complica tudo e fica difícil deslocar gente para e

  A COVID-19 tirou da gente o direito de escolha de decidir o que fazer com o nosso tempo. Há meses, fazemos o que é possível dentro da vida cheia de restrições na  pandemia. Na verdade, há somente uma escolha a fazer atualmente: seguir todos os protocolos da COVID-19 ou bancar o idiota negacionista. Bem simples, né?  Mas em todos os outros aspectos da vida, não temos muito o que escolher. Os planos,  por causa da pandemia,  ou foram cancelados  ou adaptados. O dia a dia virou bem monótono, ficando em casa a maior parte o tempo. No quesito diversão, a situação complicou bem. A minha diversão é assistir alguma coisa na TV e pronto. Até os jogos de tabuleiro já perderam a graça. O que adianta tê-los aqui e ter como chamar os amigos pra jogar? Jogar só Wally e eu é chato, o jogo perde emoção por ter apenas dois jogadores.  Videogame jogo vez ou outra, mas mesmo assim sem muito entusiasmo, pois cansei de fazer só que a pandemia me deixa fazer. Hoje foi um dia bem difícil de vencer, bateu u

  A minhas fotos com o Panetone serão assim até o dia que a pandemia acabar. A razão é simples, ele mora com a minha mãe e sempre que eu estiver na casa dela, estarei usando máscara. A regra é clara. Se você está fora da sua casa, tem que estar usando máscara.  O único lugar fora da minha casa que eu estou sem a máscara é na aula de canto. Lá a máscara é substituída pelo face shield, há ainda uma divisória de acrílico entre o professor eu e a janela fica sempre aberta.  Mas vou e volto de  lá usando máscara, como deve ser para andar na rua.  Não há o que pensar, se você está com pessoas que não vivem na mesma casa que você, todos têm que estar usando a máscara. Não importa se a pessoa é sua mãe, seu pai, seu irmão. O que importa é que o uso da máscara diminui o risco de contágio. Usar a máscara é um gesto de civilidade em uma situação como a que vivemos. É mostrar que você se importa com o outro e que estão fazendo a sua parte no combate à pandemia, evitando que o vírus se espalhe aind

  O sábado quase foi de preguiça total. Clima frio e sem ter que trabalhar, o sofá seria o lugar ideal para passar todo meu sábado.  Mas eu venci a luta contra a preguiça. Não foi fácil, mas venci!  A manhã toda me deixei levar pela preguiça e saí da cama diretamente para o sofá. Fiquei assistindo TV com Wally, uma série sobre videogame e resolvendo o cubo mágico. Mas aí olhei para o meu reloginho e vi que ele contabilizava menos de 200 passos, pronto! Começou a bater aquela culpa por estar paradona.  Antes do almoço já dei umas voltas aqui no apê e juntei uns 1.600 passos.  Depois de comer me larguei no sofá de novo, mas não fiquei muito tempo. Venci a preguiça e fui estudar as músicas pra aula de segunda-feira. fiquei um bom tempo fora do sofá nos afazeres do lar e fazendo mais caminhadinhas indoor.  Quando passei dos 6 mil passos sosseguei e me joguei aqui no sofá de novo. Agora sem culpa! Sim, é a culpa que me move. Esta vida de isolamento social é uma grande armadilha para a gente

  E quando eu já não dava mas nada para este inverno de 2020, eis que aparece uma frente fria importante e derruba as temperaturas! Eu estava ansiosa para que a sexta-feira logo chegasse e, com ela, o frio tão falado nas previsões do tempo nos últimos dias. Claro que eu tinha receio que o frio flopasse, como quase sempre acontece, mas desta vez a previsão do tempo acertou em cheio e aqui estou eu bem agasalhada e feliz. Se tem uma coisa que me faz ficar bem é o frio.  A temperatura está 9 graus agora e não passou de 11 durante todo o dia. Os meus filhotes sentiram a queda de temperatura. Principalmente Tofu, que ficou um tempão no meu colo hoje na parte da manhã. E um esquentou o outro! Mas é complicado trabalhar com ele no colo, pois ele é pesado e grande. Mas fiquei com dó de tirá-lo do meu colo, então ele ficou o tempo que quis.  Depois que o expediente terminou, tentei estudar minhas músicas, mas fiquei só na tentativa. O cansaço acumulado durante a semana falou mais forte. O traba

  Hoje foi um dia bem atípico da minha quarentena e tudo aconteceu aqui dentro do meu apê, bem no estilo isolamento social que está em voga este ano. Dei uma paradinha no meu expediente do trabalho para dar uma entrevista para o Jornal da Band! Situação totalmente fora da minha rotina.  Tudo começou ontem com o telefonema da Marina, produtora do jornal, querendo conversar sobre os posts da quarentena e como estava o meu isolamento. Conversamos uns minutos e eu topei dar a entrevista.  Ela me achou por indicação da minha amiga Mari.  Claro que depois de topar fiquei pensando na minha timidez, mas nem por isso pensei em desistir.  A entrevista aconteceu hoje cedo via Skype. A entrevista foi conduzida pela jornalista Olívia e foi bem tranquila. Me senti bem à vontade e a conversa fluiu de forma bem natural. Acho que ficou legal.  Para que tudo desse certo, foi preciso alguns ajustes na luz e no posicionamento do meu notebook. Wally estava aqui em casa e deu uma baita ajuda para que tudo f

  E aqui estou eu completando 5 meses de quarentena, data para se lamentar. Ela foi alcançada pois as pessoas simplesmente não respeitam as regras do isolamento social e agem como se não houvesse a COVID-19. A flexibilização prematura das atividades do comércio também colabora para o agravamento da situação da pandemia na cidade. Índices de contágio e de mortes continuam altos. Situação bem preocupante. Não vislumbro melhora do cenário tão cedo.  Nestes 5 meses já passei por várias fases como o Simon's Cat! No momento estou alternando  entre os ânimos de agosto e setembro da ilustração. Os ataques de raiva chegam quando me dou conta que estes são apenas os primeiros 5 meses da quarentena e que todos os meus planos para 2020 foram por água abaixo. A cara de ué de setembro chega quando me convenço que não há nada que eu possa fazer para que isso acabe mais rápido, então meio que me conformei.  Mas não vou chutar o balde não! Cheguei até aqui livre da COVID-19 e não vai ser agora qu

  As minhas lembranças do Facebook sempre tem um pouco de tudo, fotos de viagens, festas, gatos, shows e muita coisa da vida cotidiana. Fotos da vida normal mesmo, coisas como uma simples selfie no elevador! E o que anda me dando mais saudades são estas fotos da vida normal, do meu dia a dia, de ir e voltar do trabalho. E hoje isso acabou,  o registro de qualquer cena fora de casa terá a minha cara coberta com a máscara. Nada  da blogueira aqui sorrindo na foto. Nem sorriso debaixo da máscara rola, pois sempre fico esquisita, nunca sei como olhar pra lente e acabo ficando com os olhos arregalados! Não dá para ser natural na hora de posar para foto. Mas não dá para ser natural na pandemia no geral, pois tudo está tão diferente do que era, este novo mundo que 2020 tirou muito de nossa espontaneidade e da nossa alegria.  Quando estou fora de casa, sempre estou em alerta. Preocupada que a  minha máscara não saia do lugar, que ninguém fique muito perto de mim, que eu não encoste no meu rost

  Antigamente, o celular dava o aviso de entrada de mensagem e eu ia correndo olhar. Mas a pandemia fez isso mudar.  Com o home office, notei que se ficasse olhando o celular toda hora que ele faz poc poc, eu perdia o foco e começava a perder o ritmo de trabalho.  Agora, paro para olhar só na hora do almoço e no final de expediente.   De manhã, antes de começar o expediente, eu fico de olho no Whats App,  pois sempre tem mensagens de colegas da firma, sempre com assuntos pertinentes ao trabalho. Então até às 8 da manhã, fico atenta às mensagens que chegam. Comecei a trabalhar, começo abstrair todos os barulhinhos que ele faz.  Mexo nele só para mudar a música no Spotify ou tirar alguma foto imperdível dos Queijinhos.  Ah, e se for urgente?  Se for alguma urgência, a pessoa vai ligar, afinal, por mais que a gente nem use mais, o celular ainda tem a função básica de um telefone: fazer chamadas telefônicas!  No geral, fiquei menos ansiosa com várias coisas  desde que a quarentena começou.

  Eu já consigo resolver o cubo mágico rapidinho olhando a receita. O meu rapidinho significa uns 8 minutos. O que está muito distante do tempo que os campeões de cubo mágico fazem. Outro dia assisti ao documentário ' Magos Do Cubo ' da Netflix e fiquei abismada com a rapidez com que eles resolvem o cubo, menos de 5 segundos! Nem embaralhar o cubo neste tempo eu consigo, quem dirá resolvê-lo! Mesmo assim, estou orgulhosa do meu tempo de menos de 8 minutos! Agora a minha meta é decorar os movimentos e conseguir resolvê-lo sem consultar o passo a passo.  Tenho  praticado diariamente. Tem dias que não sai nada direito, se estiver com a cabeça em outro lugar, esquece. O fundamente para se resolver o cubo mágico é foco. Mesmo lendo a receita, se não tiver foco, não resolve.  Tenho resolver pelo menos umas 3 vezes por dia, assim vou melhorando a minha performance aos poucos. É bom para descansar a cabeça das preocupações deste mundo tomado pela pandemia. Reparei que já estou ficando

  Eu fazia a faxina durante a semana, geralmente às terças, mas com as mudanças de horário de trabalho, ficou difícil de encaixar a faxina na agenda. Uma combinação de falta de pique e horário não muito bom para fazer barulho com o aspirador de pó. Até tentei continuar a fazer nas terças, mas não rolou. Assim, hoje resolvi que o sábado será o meu novo dia de faxina.  Durante a quarentena, Wally comprou um aspirador novo, pois o nosso querido roomba, o tão famoso aspirador-robô, morreu depois de 9 anos de serviços bem prestados! O roomba é bem mais discreto que um aspirador de pó normal, e por isso os gatos nunca ligaram para ele. Agora com o aspirador novo rola uma tensão bem importante.  Tofu ficou apavorado quando liguei o aspirador novo pela primeira vez. Agora ele já some quando percebe que estou com o aspirador, mesmo antes de eu ligá-lo! Simplesmente ele desaparece, assim fica num esconderijo seguro e fica menos estressado durante a faxina.  Uma boa solução para todos! Já o Brie

  São quase 8 de uma noite de inverno em São Paulo e a temperatura é de absurdos 24 graus! Posso dizer que agora está até fresquinho perto da tarde quente e abafada que tive que suportar nesta sexta. Eu não gosto de calor, quando ele acontece em pleno inverno, fico muito irritada.  O país já é quente, faz calor quase o tempo todo, poderia eu ter um pouco de conforto no inverno né? Não peço nada demais, apenas que o clima respeite as estações do ano. Só isso. Mas isso é coisa do passado. Quando eu era criança, lá nos idos do anos 70, fazia um friozinho bem bom aqui em São Paulo e não tínhamos este calorão sufocante.  Não sei precisar quando começou a esquentar por aqui, mas no anos 90 ainda era fresquinho. Nesta época eu estava na faculdade e morava em Bauru e lá fazia um calorão bem importante! Eu voltava para cá, mesmo que fosse em Dezembro, e achava o clima fresquinho.  Mas de lá pra cá, o clima aqui na cidade só fez esquentar e cada vez o inverno dura menos. Quase não faz frio. Além

  O assunto da semana é o registro da vacina Sputnik V, a primeira contra o COVID-19. Foi assim bem de repente, enquanto todas as outras vacinas ainda estão no meio do caminho, com testes ainda sendo feitos e com muitos meses ainda pela frente antes de serem registradas. A grande questão é se dá para confiar nesta vacina.  Será mesmo que é uma vacina segura? Se sim, como saiu tão antes das outras que estão sendo pesquisadas?  Realmente não sei se é blefe ou se é para valer. Só o tempo vai nos dizer se realmente a vacina russa é eficaz. Apesar de estar um tanto desconfiada, espero que seja verdade. O mundo precisa que estas vacinas saiam logo, precisamos de uma real proteção contra este maldito vírus que fez a vida de todo mundo parar e que já matou gente demais por aqui e no mundo.  Dá impressão que teremos uma grande disputa por estas doses desta vacina e das outras que estão por vir. E acho que não será uma disputa bonita não, os líderes sem ética vão querer passar por cima de todo m

  A noite de terça terminou de uma maneira ótima, me deparei com um filme muito fofo e que me fez ir dormir sorrindo. Wally  e eu estávamos buscando algo para assistir no Netflix depois de ter terminado mais um episódio do Street Food, mas a gente não queria nada pesado. Aí apareceu o trailer do filme 'Dançarina Imperfeita' e pronto, apertei o play na mesma hora! E olha que já estava tarde para os meus padrões, mais de dez e meia da noite! Considero tarde  pois eu durmo muito fácil assistindo TV de noite.  E eu não dormi um minutinho sequer, fiquei o tempo todo vidrada na história da Quinn, que precisa aprender a dançar para conseguir entrar na faculdade. Ela é CDF e teria todos os requisitos para ser aceita na faculdade, mas a recrutadora quer algo a mais e por um mal entendido, ela acha que Quinn faz parte do grupo de dança da escola. Ela até faz, mas como iluminadora e não dançarina! E assim começa a saga da menina CDF que precisa se dar bem no concurso de dança de grupo par

  As minhas horas na frente da TV aumentaram desde março. É uma das poucas opções de distração que ainda estão disponíveis neste mundo onde cinema, teatro, museu, shows parecem coisas de vidas passadas. Eu realmente não  consigo chutar quando poderei entrar em uma sala de cinema novamente.  Acho que as coisas vão demorar ainda muito tempo para voltarem a um patamar pelo menos parecido com o que tínhamos antes. Assim, só me resta sentar no sofá e pegar o controle remoto da TV e procurar algo que me anime e me tire do tédio. Eu cansei até das novelas! Cansei de assistir somente reprises, sinto falta de uma novela inédita. A única novela que ainda me prende diariamente é "Totalmente Demais', que eu não assisti direito quando passou pela primeira vez e agora estou adorando. É uma novela bem boa e que me cativou.  Tirando os streamings da vida, eu me jogo muito na TV a cabo. Fico lá trocando de canal até achar algo que me prenda a atenção ou me faça rir. Ontem dei uma baita sorte e

  Nada é simples hoje em dia. Para qualquer coisa que a gente vá fazer, há um monte de trâmites para seguir para tentarmos ficar a salvo do vírus. Com boa quarentenista que sou, sigo tudo à risca, mas não é fácil não. É um incômodo atrás do outro sempre que saio de casa. Na aula de canto não é diferente.  Cantar é a minha paixão, a aula de canto é sempre um momento muito esperado. Durante vários meses da quarentena, as aulas foram via Skype. Não é a mesma coisa do que a aula presencial, mas com o tempo acostumei, afinal, era o único jeito para continuar com as aulas. Então encarei toda a estranheza da aula on line e não interrompi o meu curso.  Há 3 semanas as aulas voltaram a ser presenciais. Mas não como eram antes.  Na  sala de aula há uma barreira de acrílico que separa o professor do aluno. Além disso, o uso da viseira é obrigatório. Cantar usando a  máscara é impossível, com a viseira dá para cantar, mas não é nada agradável. É uma somatória de pequenos incômodos! Haja concentraç