*Marion e Sua Vida*

  Ainda não me acostumei com a máscara, mesmo após meses e meses de uso. É sempre esquisito passar por um espelho e dar de cara com uma pessoa mascarada. Impossível sair de maneira natural numa selfie. Sempre saio com cara esquisita, pelo menos parte que aparece dela está esquisita. Geralmente os olhos estão arregalados. Acontece sem que eu perceba. Curioso, estranho e até engraçado.  Agora o que não é nada engraçado é notar que o desrespeito aos protocolos anti-COVID-19 está aumentando. Sair às ruas está cada vez mais tenso para mim.  Difícil desviar das pessoas sem máscaras, tamanha a quantidade delas!  Vejo uma vindo em minha direção, atravesso a rua e dou de cara com outras 2 sem máscaras! Não tem para onde correr!  Desanimei geral de andar nas ruas, não dá mais nem  para curtir os poucos momentos fora do apê. Quero mais é ficar aqui dentro o maior tempo possível.  Estou em paz agora, pois ficarei o resto da semana sem colocar o pé na rua. E pretendo alongar estes momentos de isola

  Eu não estava nem aí para as ofertas da Black Friday.  Estava convicta que não compraria nada, afinal, já tinha comprado meu celular no mês passado.  E não é que tudo mudou de repente e acabei comprando na prorrogação da Black Friday? A compra foi daquelas que raramente a gente faz: um colchão!  Há muito tempo Wally e eu ficamos na ladainha que tínhamos que trocar o nosso colchão. E não passava disso. O colchão vencido continuava aqui e nada da gente se mexer nem para pesquisar preço! Aí hoje falei que a gente podia olhar se ainda tinha alguma promo de Black Friday nas lojas de colchões.  Pesquisamos e hoje à tarde fomos na loja sentir o colchão. Não dá para comprar pela internet, aquelas definições de tipo de espuma, tipo de mola e outros termos estranhos, são indecifráveis para mim. Deu tudo certo e em breve teremos um colchão decente novamente! Na visita à loja de colchão de hoje, descobri que existe colchão que custa mais de 20 mil reais! Quem compra isso?  Tem que ser alguém  mu

  Hoje foi dia de rock! Se estivéssemos em tempos normais, seria dia de show de rock, dia de subir no palco. Mas como a pandemia segue firme, os shows da escola de música foram substituídos  por gravação de clipes com bandas formadas pelos alunos.   Meu amor pela música nocauteou o meu lado de chata de covid e resolvi participar dos ensaios com a banda e participar da gravação clipe. Foram quatros ensaios e hoje cedo foi a gravação do clipe no estúdio da escola.  Passamos a música três vezes e foi intenso. Coloquei na minha cabeça que estava me apresentando em um show e cantei com a mesma intensidade dos shows que já fiz até hoje. Acho que mandamos muito bem!  Agora é esperar para assistir ao vídeo. Ainda não tenho idéia de quando ficará pronto. Talvez demore um pouco, pois foram várias bandas.  Wally também participou deste projeto, mas estava em outra banda. Por causa da pandemia, a gente não pôde acompanhar a gravação da banda do outro. Assim, acompanhei pelo Instagram da escola, de

  Esta semana  terminei de assistir à novela 'A Vida da Gente', foram 137 capítulos ao logo de dois meses. Assisti bem mais rápido do que eu imaginava. Na verdade, eu até duvidava que terminaria a novela, pois já larguei algumas novelas pelo meio do caminho quando tentei assistir pelo GloboPlay. Mas desta vez me empenhei e fiz da novela uma atividade cotidiana e assim tudo fluiu.  Novelas são obras muitos extensas. Sem a pressão de não perder o capítulo que foi ao ar, é muito fácil ir deixando pra lá e acabar perdendo o fio da meada. Mas eu me vi envolvida com a novela com a mesma intensidade que me envolvi quando ela passou na TV e aí eu não queria parar de assistir! Em média, assisti a dois capítulos por dia, chegando ao meu recorde de 5 capítulos num dia só! É, maratonei a novela.  Ao longo dos capítulos me emocionei muito e no último capítulo, chorei.  Esta novela é uma preciosidade. Roteiro perfeito, atores muito bem escalados e com interpretações emocionantes. Tudo no tom

  Eu sou encantada pela Tristeza desde que assisti ao filme 'Divertidamente' há alguns anos. Eu achava que adoraria a Alegria, mas a achei chata demais. Já a Tristeza tem um charme cativante com seu jeito meio desesperado e um tanto desastrado. Ela tentar resolver as coisas, se atrapalha e provoca confusões. E quando ela se desespera é o auge para mim, não há nada mais fofo do que ela se arrastando no chão de tristeza. Há muita doçura nela e isso me encanta!  Esta foto eu postei hoje cedo pois estou com esta carinha dela desde que acordei. Wally disse a mesma coisa sem que eu tivesse comentado algo com ele. É uma carinha de 'e agora?'. Aquele momento que a gente se dá conta que, por mais que a gente tente, não tem controle de nada!  Todo mundo que lê aqui sabe que eu sou a chata da COVID-19, tento seguir tudo à risca e fiz poucas concessões nestes 8 meses de quarentena.  Aí ontem, soube que, semana passada,  tive contato com uma pessoa que testou positivo para COVID-19

  Esta semana de quarentena está atípica, mas está muito parecida com as minhas semanas pré-pandemia.  Tenho ido todas as tardes na casa da mamãe. Na vida de antigamente, eu sempre passava lá quando voltava do trabalho. Em tempos de pandemia, fiquei de março até julho sem ir lá. Depois de muito ela insistir, em julho voltei a almoçar com ela e a Paula aos domingos.  Desde então, sempre vou lá aos domingos. As visitas estavam restritas a uma vez por semana até agora, mas esta semana estou indo lá diariamente, sempre depois do meu expediente de trabalho. Paula está com uma semana atribulada e para mamãe não ficar muito tempo sozinha, vou lá para fazer companhia.  Hoje levei bolo e suco de laranja para animar a nossa tarde. Ela adorou! Adorou o bolo e, além disso, adorou que pôde me  ver sem máscara, né?  Fora o momento de comer algo lá, estamos de máscara 100% do tempo. Não dá para bobear, afinal não moro com ela e até chegar lá, cruzo com dezenas de desmascarados pelo meu caminho.  A pa

  Cenas assim não deveriam acontecer pois ainda estamos na pandemia. Mas estão acontecendo e muito! Todos os dias tem reportagem nos jornais sobre festas, shows, bares lotados e aglomerações de tudo quanto é jeito. São cenas dignas do tempo pré-pandemia! Eu fico chocada. Quem vai nestes eventos não tem medo?  Quando eu fui ao show semi-vazio do Daniel Boaventura já fiquei toda encanada, nem de longe o que eu vi lá lembrava a imagem que ilustra este post.  Claro que eu sinto saudades de um show lotado, mas agora não dá. E não há desculpas para as pessoas irem a eventos que contrariem todos os protocolos anti-covid-19. Estas pessoas não estão colocando apenas a própria saúde em risco, estão colocando em risco a saudade de todas as pessoas que convivem com elas em casa e no trabalho.  Falta esta consciência em muita gente, que o problema não é você ficar doente e sim quantas pessoas ficarão doentes sua causa. Quantas pessoas seguindo tudo direitinho e têm a infelicidade de viver na mesma

  Saudades de tirar selfies fora de casa sem máscara. Quando este dia chegar, será possível também sair de casa despreocupadamente, sem máscaras, a na cara e a reserva na bolsa. Será também o momento de voltar para casa e ficar à vontade de imediato, sem nenhum ritual de descovididação. Quero apenas chegar em casa, como era antes. Chegar e poder dar um beijo no Wally e fazer no cafuné nos Queijinhos, sem ter que me desinfetar antes.  A parte pior é sempre com os filhotes, pois eles não entendem a razão de eu chegar em casa e não ir correndo fazer carinho neles como sempre fiz.  É duro ignorá-los até que eu esteja limpinha e livre de qualquer ameaça de vírus que eu possa ter trazido da rua.  Sinto falta desta naturalidade para fazer as coisas cotidianas. Não há como ser natural fora de casa. Toda ação é cheia de cuidados e com bastante tensão. Qualquer saída implica em riscos de contágio e encucações posteriores. A saída de hoje vira a minha encucação de amanhã. Difícil manter a tranqui

  Passei a última semanas às voltas com a história da Lily e do Dash, seriado do Netflix em clima de Natal. São oitos episódios cheios de doçura, criatividade e amor. Wally estava zapeando pelo Netflix e me chamou: tem um seriado aqui que é a sua cara!  Acertou na mosca! Seriado do jeito que eu gosto mesmo, romântico, leve e inteligente. Sim, a pessoa aqui é toda romanticazinha, mas não gosto de histórias bobas não.  Não é qualquer filminho romântico que me cativa, sempre tem que ter algo mais, tem que ter um roteiro bem escrito e que fuja dos enfadonhos lugares comuns.  E 'Dash & Lily' é tudo isso e um pouco mais! Foi uma semana torcendo por estes dois aí da foto, uma semana cheia de sorrisos e coração aquecido por uma história muito fofa e linda.  Os dois são adolescentes nerds e vivem em New York. Ela ama Natal, ele odeia. Mas os dois amam livros e a mesma livraria. Um dia Dash acha um caderno no meio dos livros, ao abri-lo encontra um desafio e resolve ver no que iria d

O jogo Pandemic é muito didático, ao jogá-lo conseguimos perceber como tudo sai do controle se a pandemia não tiver todos os cuidados necessários, seja por parte dos governantes, seja por parte da população. No jogo temos que diminuir a incidência de casos no mundo todo e, ao mesmo, tempo, ir em busca da cura. Mas só a cura não garante nada, temos que nos esforçar para erradicar a doença, que em nossa realidade seria equivalente a ter uma vacina para impedir a incidência de novos contágios.  É um jogo bem difícil de ganhar. Hoje perdemos três vezes seguidas e sempre a um triz de ganhar. Parece muito o que vivenciamos atualmente.  Já chegamos a vislumbrar que a pandemia estava perdendo força meses atrás. Foi apenas uma ilusão. Ela voltou com tudo e o que vemos no mundo todo é  contágio aumentando novamente. Esta volta está relacionada ao relaxamento das pessoas com as medidas anti-COVID.  As pessoas acharam que tudo estava acabando e deixaram às máscaras de lado, passaram a encontrar os

  Quando comprei este relógio ano passado, logo fui procurar na internet a informação de quantos passos uma pessoa deveria dar por dia para se manter saudável. Achei a indicação da OMS que falava 8 mil passos por dia, aí registrei este número como minha meta no relógio. Para meu espanto, logo notei que estes passos eram bem próximos do que eu fazia diariamente só de ir e voltar do trabalho, o que dava uns 7 mil e poucos. Comecei andar uns quarteirões a mais para chegar na meta e até passar um pouquinho. Tudo ia bem até o mundo parar e eu ter que ficar dentro do meu apê 95% do tempo.   Desde o começo da pandemia, resolvi caminhar aqui dentro mesmo para evitar ficar o tempo todo do da cama para a cadeira do trabalho e de lá para o sofá. Sem me forçar a caminhar, não chegava nem a 300 passos. Mesmo me achando uma tonta por ficar dando voltas aqui no meu apê, fiquei firme nesta rotina.  Mas nunca tinha conseguido alcançar a minha meta só com a caminhadinha  indoor. O máximo que chegava era

  No outros dias 19 eu tinha ficado um tanto deprê. Hoje não, mesmo lembrando que  eu tinha chegado em mais um dia 19 e ainda estava em quarentena. A cada dia 19 eu completo mais um mês de quarentena, este é o oitavo!  Bom estar serena com uma data tão dramática, afinal, passar tanto tempo praticamente  sem sair de casa é pesado. Mas acostumei e, como disse alguns posts atrás, não crio mais expectativas. Vou vivendo um dia de pandemia após o outro. O dia que isso tudo acabar, aí comemoro. Até lá continuarei a me esforçar para  me manter firme e bem.  Estes dias têm sido chuvosos e bem nublados. O sol quase não dá as caras e isso garante um friozinho muito bom. Mas este dias também dão muita preguiça! Nossa, haja café para eu ter pique para trabalhar e fazer as tarefas do lar. Mesmo com preguiça, continuo firme nas minhas caminhadinhas indoor. A média de passos até andou aumentando. Tenho mantido uma média de 6 mil passos diários! Um grande feito para quem fica dando voltas dentro do ap

  Desde sábado recomecei a minha contagem dos 14 dias  para saber se peguei ou não a COVID-19 por ter ido ao show. Até agora tá tudo sossegado, continuo sentindo o cheiro do incenso do vizinho diariamente e estou bem disposta. Mas somente no dia da eleição do segundo turno eu estarei completamente tranquila. E bem neste dia começarei nova contagem, afinal, seção eleitoral também é uma área de risco, né?  A minha vida nesta quarentena é uma contagem eterna até 14! Sempre que acho que me expus ao vírus, recomeço. Já aconteceu de uma contagem encavalar na outra.  Por mais neurótica que eu seja com as medidas de prevenção, há momentos que eu acho que cometi algum deslize e que posso ter tido um risco alto de ter me contaminado. Fazer a contagem é um jeito de me sentir segura, pois a cada dia sem sintomas é um dia a menos de preocupação. Tem funcionado bem comigo. Tento ser racional para fugir da paranóia.  Com a segunda onda já mostrando que está chegando, a vontade que tenho é ficar encla

  Hoje estava num papo sobre festas de fim de ano. Falei que passaria de preto, já que não tinha vontade de criar nenhuma expectativa para 2021. Depois do tombo que foi 2020, melhor mesmo entrar no novo ano sem esperar por nada. Aí navegando por aí, encontrei esta imagem. Achei perfeita para a festa de ano novo, pois dá bem o tom de como foi o ano que estará nos dando adeus em 31 de dezembro. Quem chegar na festa de ano novo terá sobrevivido a um ano bem complicado e bem exaustivo. 2020 cansou a gente de todas as formas possíveis, conseguiu até acabar com o meu usual otimismo.  Ele não dá um respiro para nós nem agora no finalzinho. Os números da pandemia estão crescendo em todo mundo novamente. Aqui não é diferente, as notícias não são animadoras. Mesmo tendo notícias que os testes de várias vacinas estão promissores, sabemos que a tão esperada vacinação ainda vai demorar para acontecer. Há testes a serem finalizados, há a questão de produção em grande escala e a logística para que as

  Depois de um dia infernal de quente e de sobreviver à aula de canto usando o face shield que mais parecia uma sauna portátil, vamos de post fofinho para suavizar a segunda-feira pós eleição.  Semana passada finalmente troquei de celular. Depois de quase cinco anos com o mesmo, comprei um novinho. O meu antigo já estava no limite, lotava sempre e já estava com o sistema operacional desatualizado há mais de um ano. Fiquei com ele o máximo que eu pude e farei o mesmo com o meu novo. Não tenho paciência para trocar de celular todo ano.   Até que a transmissão de dados do velho para o novo aparelho foi rápida, o que não tenho a menor paciência é para arrumar todos os apps. E coloca senha, recupera senha, cria senha nova. Além das coisas normais, ainda há o token da firma para arrumar também. Mas já estou quase deixando o novo nos trinques. Mas o mais importante já arrumei: tema lindo e de gatinho! Eu adoro temas fofinhos e se acho algum com gatos, já me encanto! Eu sempre procuro os temos

  Domingo de calor e eleição. Domingo de eleição em plena pandemia. Domingo onde o Brasil pode dar indícios que deseja mudar de rumos para bem longe do despreparado do presidente.  A apuração já está em andamento, eu espero que as pessoas tenham votado com consciência e tenham escolhido gente comprometida com a democracia e não gente que queira governar somente para o favorecimento próprio e de sua família. Eu costumo votar no primeiro horário, mas como este ano colocaram como prioridade a votação dos idosos até às 10 da manhã, resolvi respeitar e fui logo depois.  Pela primeira vez fui votar somente com o e-título no meu celular.  Não levei o título de eleitor físico, que não faço idéia onde esteja, e uma caneta.  Foi tudo muito rápido. A escola onde eu voto estava com um movimento grande de eleitores, mas na minha seção havia somente uma moça na minha frente. Eu já saí de casa com o meu e-título logado no celular, assim evitava qualquer problema com o 4G. Na hora de votar mostrei o e

  Ontem foi um dia de muitas emoções, como diria o Roberto Carlos. Foi tudo junto e misturado. Senti medo, alegria e até alívio. Cantei, dancei e senti o coração aquecido por finalmente estar conseguindo dar esta alegria para minha mãe.  Antes de sequer sonhar com a pandemia, eu dei de aniversário para minha mãe o ingresso para o show do cantor favorito dela: Daniel Boaventura.  O show seria em 5 de maio. Mas aí a pandemia atropelou tudo e o show foi adiado.  Na época optei por não pedir o estorno do valor do ingresso, resolvi esperar. Afinal, sei como ir ao show dele é importante para ela. Acho que já fomos há mais de 5 shows dele e isso a faz muito, mas muito feliz.  Eu já estava desencanada quando veio o anúncio do show para novembro. Em 26 de outubro a organização do show informou que mandaria novos ingressos. Perguntei para mamãe se ela queria ir, afinal a pandemia ainda segue firme e forte. Ela disse que sim. Então comecei ali a batalha pelo novo ingresso! Foi bem chatinho pois a

  Nem titubeei. Depois de tomar banho, já coloquei pijama. Isso foi umas 5 da tarde. Sem planos ou chances para sair, o melhor look de uma sexta-feira de quarentena é mesmo um pijama bem confortável.  Aliás, conforto tem sido  a minha palavra de ordem nestes últimos meses.  Ficando em casa a maior parte do tempo, faço questão de estar com roupas confortáveis. Nada de apertos! Como não tenho que seguir nenhum dress code, o foco é o conforto e estar vestida de acordo com o clima do dia. Assim o isolamento fica um pouco mais suave.  Falando em dress code, esta semana aconteceu algo impensável. A firma flexibilizou o dress code de vez!  Há uns anos já havia tido uma flexibilização, com a gente podendo ir trabalhar usando calça jeans todos os dias. Mas eu ainda tinha que esconder as minhas tatuagens, para dar um exemplo.  A firme baniu o dress code definido por gênero, assim, se os meninos quiserem ir trabalhar de saia, podem. Achei bem avançado! Me surpreendeu positivamente. Lá a gente tin

  O Instagram me trouxe esta foto como lembrança de um ano atrás. T irar selfies no elevador  era uma coisa bem cotidiana na vida pré-pandemia . Chegando ou saindo de casa, ou mesmo no elevador da firma, eu sempre tirava e publicava no Stories. Ah, me deu uma saudades destes momentos!  Há meses que pegar elevador deixou de ser algo despreocupado. Presto atenção com que mão abro a porta, para usar a mesma para apertar o botão do andar e para abrir a porta na hora de sair do elevador. A mesma mão será usada para abrir o portão do prédio ou a porta do meu apê. Tudo para evitar colocar na cara a mão que pode estar contaminada.  Outro ponto que inviabiliza a minha tradicional selfie no elevador é que eu só uso o elevador de serviço desde que tudo isso começou. Não tem espelho para fazer esta gracinha. Só uso este elevador por ser mais prático para sair e voltar para casa. Os sapatos ficam em cima do tanque ou na janela da área de serviço. Quando chego também já coloco toda a roupa na máquin

  Quase esqueci de blogar hoje. Fui  lembrar bem na hora que estava saindo para o ensaio. Mas tudo bem, dá para blogar de boas depois do ensaio. Volto tão pilhada que demoro para relaxar e conseguir dormir. E como é um ensaio rapidinho, de apenas 45 minutos, nem dá para cansar.  São 45 minutos que parecem 5! O tempo voa quando estou ali cantando. Me jogo na música e nem percebo mais nada. Hoje foi mais legal que a semana passada pois já fiquei mais à vontade e a timidez já era. Assim, cantei até melhor! Cheguei em casa e já fiz um chazinho. Queria tomar um café, mas nem me arrisco, senão aí que não durmo tão cedo. Falando em café, notei que estou tomando muito mais café nestes meses de quarentena. Fico quase o tempo todo em casa  e quando bate o tédio, lá estou eu tomando café!  De manhã tomo no meio da manhã para ficar mais esperta, mas não deixar a preguiça se apossar de mim em pleno expediente.  Com o ano em seus finalmentes, vai vindo um cansaço generalizado. Isso sempre acontece c

  O meu tiquinho de esperança de ontem praticamente já não existe mais.  Como ter esperança com este desgoverno? Com um presidente que comemora a morte de um voluntário que participava dos testes da Coronavac, como ser otimista? Como ser otimista com um presidente que simplesmente não dá a mínima para a pandemia e acha normal mais de 160 mil mortes provocadas pela COVID-19?  Não dá! Só dá para sentir um desgosto enorme, que beira o nojo. Eu não consigo nem olhar para a cara dele, nem ouvir a voz deste ser. Ele é consegue sempre piorar tudo. É muito difícil viver aqui com este presidente e com a pandemia.  O ano  está acabando e nem dá para ter esperanças para o ano novo. Vamos esperar o quê se vivemos no país onde o presidente é o maior aliado do vírus?  É, podemos dizer que em 2020 estamos sobrevivendo, pois viver não está sendo possível.  Mas ainda bem que existem acontecimentos cotidianos que me fazem sorrir e me fazem esquecer por alguns momentos todo este pesadelo. Hoje à tarde li

  O resultado das eleições dos Estados Unidos trouxe esperança neste ano tão desolador. O tom de conciliação venceu o discurso de ódio e espero que esta onda de conciliação se espalhe pelo mundo e por aqui também. Também precisamos de um governo conciliador no lugar do desgoverno que vivemos hoje em dia.  Tenho a esperança que, quando as nossas eleições presidenciais chegarem, o povo tome a mesma decisão e mudo o curso de nossa história. O nosso país não merece ser governado por gente tão despreparada e  com pensamento tão retrógado.  Além disso, hoje pipocaram notícias promissoras sobre as vacinas da COVID-19.  Parece que logo teremos uma vacina para nos tirar deste pesadelo. É bom ter esperança e renovar o meu pensamento positivo.  Eu sei que eu falei que não ia me iludir com mais nada, mas estar com a esperança viva é bem melhor que estar em descrédito total. A vida fica mais leve. Então hoje estou me permitindo ter esperança que tudo vai eventualmente melhorar.  A minha semana come

Depois de almoçar deliciosas empanadas paraguayas feitas pela Paula,  fomos jogar pela primeira vez ' Star Munchkin', que ela ganhou de aniversário.  Semana passada a gente ia jogar, mas desistimos devido às regras bem emboladas.  Até ao Youtube a gente recorreu para procurar tutoriais.  Mas hoje resolvemos encarar a complicação toda e estreamos o jogo.  O jogo em si é bem menos complicado do que o manual faz parecer.  Conseguimos entender bem a dinâmica do jogo, mas ainda falta muito para ficarmos craques. O jogo tem muitas possibilidades para ferrar o jogo do adversário e ainda me falta esta malícia para perceber estas oportunidades.  É um jogo de cartas no estilo RPG. A cada turno temos que vencer monstros para avançar no jogo. Além disso, temos que atravancar o progresso dos outros jogadores.  Ao longo do jogo ganhamos um personagem e como o jogo é bem dinâmico, até isso pode mudar.  Eu mesma perdi o meu personagem ao tirar uma carta de armadilha, com isso perdi pontos impo

  Finalmente hoje tive coragem e matei a minha saudade de ir a um restaurante. Desde março que não saía para comer fora. Fomos cedo, meio-dia e pouco para evitar que o lugar estivesse cheio.  E deu tudo certo, me senti tranquila e tive um almoço muito saboroso com Wally. Foi bom fazer um programa de fim de semana novamente!  Fomos num restaurante aqui no bairro mesmo, o Mendoza Parrilla & Bar , que abriu recentemente.  Eu tinha muita curiosidade, pois as fotos do Instagram deles sempre são bem apetitosas.   Escolhi a mesa que achei mais isolada do salão. Atrás de mim ficava a entrada, ou seja, nada de mesas por ali.  Do outro lado, as mesas estavam bem distantes. Com o quesito de distanciamento garantido, consegui relaxar e curtir o almoço.  Que comida deliciosa eles servem lá! Escolhemos bife ancho com arroz e fritas. Carne perfeita! Wally aproveitou e matou saudades de comer molleja.  Eu até experimentei um pedacinho, o que já foi um grande passo, pois nunca gostei dessas coisas.