The Cure - Nunca é o Bastante




Ler o livro "A História do The Cure - Nunca é o bastante" (Autor Jeff Apter) foi emocionante. Não apenas por revisitar a história de uma das minhas bandas preferidas de sempre, mas também por revisitar músicas que fizeram (e ainda fazem!) parte da trilha sonora da minha vida.  A história do Cure é um pouco a minha história também, mais especificamente a partir segunda metade dos anos 80, quando me encantei pelo Robert Smith e suas canções. 

O que me encantou neste livro é o foco dele na produção musical da banda, o autor faz relatos detalhados sobre os processos de composição e gravação das músicas. Faz uma descrição apurada sobre cada álbum e cada faixa. Isso foi especialmente nostálgco, pois naquela época, quando o acesso à música estrangeira era algo complicado por aqui, eu 'escutava' muitas canções através das reportagens da revista Bizz, onde lia resenhas incrivelmente detalhadas de álbuns que levariam séculos para chegar por aqui.  A música traduzida em palavras! 

Li o livro com trilha sonora, depois de cada sessão de leitura, eu colocava as músicas do Cure para tocar, sempre as que estavam sendo citadas naquele momento no livro. Foram momentos de nostalgia e também de descobertas, pois eu pouco conhecia da produção do Cure antes do estouro de 1986. Conhecia as canções mais populares mesmo, nunca tinha escutado um álbum completo que tenha sido lançado antes da coletânea "Stand on A Beach", meu primeiro disco do Cure.  Gostei de conhecer um pouco mais sobre os primórdios do Cure. Agora tenho salva no meu Spotify a discografia completa deles! Aqui em casa tenho 3 LPs ( Stand on A Beach,  The Head on The Door e Kiss me Kiss me) e 2 Cds (Desintegration e Wish). Um dia ainda terei todos!

Um trechinho do livro me desapontou, a passagem da banda pelo Brasil em 1987. No livro relata os shows do Rio,  Belo Horizonte e Porto Alegre, mas não faz menção ao show que eu fui, aqui no Ginásio do Ibirapuera.  Mesmo assim, neste trecho, minha mente foi inundada com recordações daquela noite incrível! Foi o primeiro show de rock que eu fui! Eu tinha 15 anos. Comecei muito bem, né?  

Eu terminei o livro neste fim de semana, depois de enrolar uma semana, não queria terminar o livro! Foi uma leitura especial, emocionante e cheia de nostalgia.


Nota da blogueira: Ganhei o livro do Wally. Foi presente de dia dos namorados. Ele acertou em cheio! :) 



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