Vamos dar um rolê?





A polêmica do momento é o tal rolezinho. É tanto auê em cima deste assunto que já cansou. O que mais cansa nem é por se falar tanto sobre isso, e sim a politização do fato.   Não há nada de luta de classes ou protesto por parte de quem vai nestes encontros. É claro que a garotada se junta para se divertir, bater-papo e paquerar.  Eles não querem mostrar para sociedade burguesa (termo que os comunistinhas adoram!) que existem, tanto que tudo começou em shoppings centers mais populares. Na minha opinião, escolhem os shoppings porque lá tem lugar pra tomar um lanche durante o encontro.  Ninguém ali, nem quem organiza e nem quem frequenta, tem pretensão de protestar por qualquer coisa. É curtição e pronto.

O problema é que esta curtição causa transtorno. Não pelo tipo de pessoas, mas pela quantidade! É muita gente chegando ao mesmo tempo em locais que não tem condições de acomodar tanta gente assim. Claro que causa confusão, fica uma aglomeração imensa e acaba atrapalhando os outros frequentadores do shopping. Pelas fotos que vi, não há como garantir a circulação das pessoas pelos corredores dos shoppings durante os rolezinhos. Aí que é o problema!   Mesmo que não provoquem confusões, como arrastões que já aconteceram, a quantidade de pessoas já é um problema em potencial.   E este problema seria igual se fosse um rolezinho de velhinhos, de grávidas ou de boyzinhos das 'elite'!  Ia dar confusão, os donos dos shoppings iam reclamar, iam ficar com medo de transtornos do mesmo jeito. 

Desanima ler as opiniões que  tentam impor aos rolezinhos uma carga social e racial que eles não tem. Até uma ministra está jogando lenha na fogueira no quesito de preconceito racial.  Um absurdo uma pessoa do governo incitar o ódio racial.  Não há discriminação, os shoppings apenas não querem que uma multidão atrapalhe os circulação de seus clientes. Simples assim. Não há problema dos jovens passearem no shopping em turma, o problema é a turma ter mais de 500 pessoas. Nenhum shopping aqui barra as pessoas, houve a tal liminar para coibir o acontecimento do rolezinho que tava marcado lá.  Para evitar tumulto. Ponto. Fato isolado.

Temos um grande problema no nosso país hoje, tudo é considerado discriminação. Tudo. Vai chegar um tempo que se você não aceitar o pedido de amizade de alguém no Facebook, pelo simples motivo de não conhecer o fulano ou não achar que tem intimidade suficiente com a pessoa para tê-la em sua lista, será considerado preconceito. Seja lá do que for, mas será preconceito. As pessoas têm que parar com esta histeria e ver as coisas como elas são, sem exageros. 


Comentários

  1. eu acho q eles escolhem o shopping pq onde passeiam. me irrita esse discurso q shopping é burguês. burguês é ir em loja de rua onde se gasta uma grana em estacionamento, anda muito pq para longe. é mal atendido pq os funcionários ganham mal pq a loja gasta muito com aluguel e não tem retorno. tenta ir com deficientes físicos ou idosos em lojas nas ruas. calçadas quebradas, camelôs nas ruas. shopping dá pra andar. quanto produtor cultural não queria bombar o evento com tanto jovem como nos rolezinhos. os discursos moralistas q me incomodam. falam q os shoppings são culpados, é só fechá-los pq são tudo o q existe de podre, burguês, contra a sociedade. ai, isso me cansa muito. beijos, pedrita

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