Mudar daqui??? Não!!!
Depois do acidente com o Airbus da TAM várias pessoas vieram me perguntar se eu continuaria a morar aqui em Moema. Achei este tipo pergunta absurda, previsível é verdade, mas absurda. Lógico que não pretendo sair daqui, gosto de viver aqui e os aviões já fazem parte de minha vida. Vivo em Moema desde 1981 e nunca tive medo dos aviões. E fiquei aliviada em notar que continuo sem medo deles, achando a coisa mais normal do mundo ouvir o barulho deles passando aqui pertinho. Até hoje páro na rua para olhar os aviões que estão passando. Não enjôo de olhar para eles.
Como já era esperado, pipocaram na mídia reportagens com moradores de Moema dizendo que tem medo de viver aqui e pedindo o fechamento do Aeroporto de Congonhas. Este tipo de coisa me revolta. Olhem a foto que ilustra este post, tirada na época da inauguração do aeroporto, em 1936. Só havia mato por aqui. Nenhuma construção. A cidade avançou sobre os arredores do aeroporto. Não faz sentido alguém que viva aqui hoje em dia faça dramas nos jornais que sente medo em viver aqui e peça que o aeroporto seja fechado. Veio viver aqui por vontade própria, ciente da existência do aeroporto. Não há como comprar ou alugar um imóvel aqui e não notar os aviões. Eles passam em intervalos curtos de tempo, cerca de 3 em 3 minutos. Sabe, se sente medo vai embora daqui. Ninguém é obrigado a viver perto do aeroporto.
Eu tenho uma ligação estreita com o aeroporto. Já até mesmo trabalhei lá. Trabalhei no hangar da TransBrasil, na época que eu estava no Controle de Reservas. Ficava bem ao lado da pista. Depois de almoçar ficava sentada numa escadinha de um dos hangares sentada e olhando os pousos e decolagens. Ficava realmente a poucos metros da pista. Não enjoava de olhar para eles, olhava com fascínio. Só não gostava dos jatinhos, que faziam um barulho tremendo, que realmente perturbava. Mas adorava ver os aviões grandes. Nunca tive medo ou pensei em desgraça.
O acidente desta semana foi gravíssimo, uma tragédia e tem que ser investigado com todo rigor. E providências devem tomadas para que os riscos de novas tragédias sejam minimizados. Risco zero nunca vai existir. O Aeroporto não deve ser fechado e sim ter as condições de segurança checadas e melhoradas. É necessário também rigor com a manutenção das aeronaves. Tem que se cuidar melhor do transporte aéreo como um todo.
Enfim, os aviões vao continuar a fazer parte da minha rotina e por muito tempo. Só saio daqui se for para morar em outra cidade. Não me vejo vivendo em São Paulo longe de Moema. Aqui é a minha casa!
Como já era esperado, pipocaram na mídia reportagens com moradores de Moema dizendo que tem medo de viver aqui e pedindo o fechamento do Aeroporto de Congonhas. Este tipo de coisa me revolta. Olhem a foto que ilustra este post, tirada na época da inauguração do aeroporto, em 1936. Só havia mato por aqui. Nenhuma construção. A cidade avançou sobre os arredores do aeroporto. Não faz sentido alguém que viva aqui hoje em dia faça dramas nos jornais que sente medo em viver aqui e peça que o aeroporto seja fechado. Veio viver aqui por vontade própria, ciente da existência do aeroporto. Não há como comprar ou alugar um imóvel aqui e não notar os aviões. Eles passam em intervalos curtos de tempo, cerca de 3 em 3 minutos. Sabe, se sente medo vai embora daqui. Ninguém é obrigado a viver perto do aeroporto.
Eu tenho uma ligação estreita com o aeroporto. Já até mesmo trabalhei lá. Trabalhei no hangar da TransBrasil, na época que eu estava no Controle de Reservas. Ficava bem ao lado da pista. Depois de almoçar ficava sentada numa escadinha de um dos hangares sentada e olhando os pousos e decolagens. Ficava realmente a poucos metros da pista. Não enjoava de olhar para eles, olhava com fascínio. Só não gostava dos jatinhos, que faziam um barulho tremendo, que realmente perturbava. Mas adorava ver os aviões grandes. Nunca tive medo ou pensei em desgraça.
O acidente desta semana foi gravíssimo, uma tragédia e tem que ser investigado com todo rigor. E providências devem tomadas para que os riscos de novas tragédias sejam minimizados. Risco zero nunca vai existir. O Aeroporto não deve ser fechado e sim ter as condições de segurança checadas e melhoradas. É necessário também rigor com a manutenção das aeronaves. Tem que se cuidar melhor do transporte aéreo como um todo.
Enfim, os aviões vao continuar a fazer parte da minha rotina e por muito tempo. Só saio daqui se for para morar em outra cidade. Não me vejo vivendo em São Paulo longe de Moema. Aqui é a minha casa!
É obvio que concordo, né? Quem muda pra cá e diz que tem medo comprou o apartamento pelo correio ou internet.. A freqüência de vôo nos horários mais densos é de 1m52s, então é impossível que um corretor de imóveis te mostre um apartamento e você não perceba os aviões.
ResponderExcluirFalei.
Só me mudo de Moema se for obrigada mesmo ! Adoro morar aqui. Moro há 600m do acidente e em momento algum pensei em me mudar, muito pelo contrário. Aqui temos tudo perto, é mais fácil para ir viajar. Isso que moro na cobertura e eles passam bem em cima mesmo. Medo de morar aqui? Não! Tenho medo é que nenhuma atitude seja tomada em relação as pistas, segurança dos controladores, moradores, etc. Os culpados de morar aqui somos nós mesmos, mas eu amo e não troco meu bairro por nada !!!
ResponderExcluirBeijocas
Eu teria medinho...
ResponderExcluireu acho que o que tem que mudar é a programação de aviões. vários disseram que congonhas não é aconselhável apra aviões enormes. é só permitir aviões de porte pequeno e médio, diminuir a quantidade de pousos e decolagens e fazer os ajustes para as chuvas. acho inclusive que eles podem pensar naquela pista para pousos complicados, que afundam os aviões que não conseguiram parar por algum defeito ou chuva excessiva. isso já resolve. e o entorno muito próximo, até podem pensar. mas acho que com as providências operacionais funcionando, não há pq se preocuparem. beijos, pedrita
ResponderExcluirAmor, é engraçado qu enunca entrevistam um morador de Moema que é simpatizante do aeroporto...
ResponderExcluirDany, concordo com você. :)
Ana, a gente se acostuma. Garanto.
Pedrita, é isso que eu espero , que as medidas para melorarem a segurança do aeroporto aconteçam!
Beijos
Eu também moro perto de aeroporto e tá todo mundo me inpregnando. Quem não é acostumado se assusta porque tem dias de sol em que os aviões fazem até sombra aqui em casa de tão baixo que voam.
ResponderExcluirVerdade Andrea, depois tudo vira parte da rotina e a gente nem se importa mais com os aviões.
ResponderExcluirBeijos
Patry, eu tenho panico de avioes, detesto mesmo, mas nao mudo minha vida por causa deles. Sempre penso em desgraça, tenho pesadelos, mas nao deixo de viajar por conta do meu medo. rss Aprendi a lidar com ele. E moraria em Moema sem problemas..
ResponderExcluirE como vc ja deve estar acostumada, tem sempre alguém com um otimo palpite sobre a nossa vida.. rss entao relaxa! Bom pra vc, que é menos visita chata na sua casa!!!
Beijo!
Você está certíssima Patry, fechar o aeroporto não faz sentido, ate porque com ele já está um caos, imagina sem? Quanto tempo levaria pra outro aeroporto ficar pronto? E se fôssemos pensar em nos mudar a cada vez que um desastre acontece a nossa volta, não haveriam mais brasileiros no país! Afinal aqui cada dia é uma desgraça, umas maiores, outras menores... Eu mesma adoraria morar lá na europa, hehehe, mas querer nem sempre é poder. Talvez tenha muita gente louca pra sair de perto de congonhas, mas sem condiçoes pra isso. Temos que conviver, exigindo mudanças e segurança, mas ainda assim conviver...
ResponderExcluirBeijos!
Cris, verdade! Menos gente chata por aquI! :)
ResponderExcluirRê, não sobraria ninguém por aqui... tanta desgraça já aconteceu!
beijos