Viagem ao Centro da Terra

Assistir ao filme Viagem ao Centro da Terra (USA 2008) em 3D é como um bom passeio num parque de diversão. Filme repleto de aventura e sustos divertidos. Eu saí empolgada da sala do cinema, realmente o filme me surpreendeu. Brendan Fraser (sempre bonitão e atrapalhado) interpreta o Prof. Trevor Anderson, que tem como objetivo de vida provar que as teorias do irmão cientista, falecido há mais de 10 anos, são verdadeiras. Trevor é um fracassado que ninguém leva muito a sério, nem a faculdade onde ele trabalha acredita mais nele e ameaça a retirar todo o apoio para suas pesquisas. No meio do caos da sua vida ele recebe a missão de tomar conta do sobrinho de 13 anos por alguns dias. Junto com o sobrinho ele recebe uma caixa com pertences do seu irmão e encontra ali informações importantes sobre as teorias. Trevor resolve então ir para Islândia para investigar as informações e leva o sobrinho Sean à tiracolo. E lá começa a Viagem ao Centro da Terra. A aventura do filme demora um pouco para começar, até Sean fala isso para o tio, que ele esperava pela a aventura e ela não começava. Mas esta demora para aventura é necessária para que o espectador se envolva com os personagens e que a história base seja apresentada. E quando a aventura começa, ela não pára mais. É um susto atrás do outro, são várias encarascadas e momentos engraçados. Os dois aventureiros juntam-se à linda Hannah que os leva até a montanha onde tudo começa. Hannah é uma mocinha que entende muito de montanhas, é destemida e sempre tem tudo em sua mochila. Eu adorei a Hannah, interpretada pela atriz islandesa Anita Brien, ela é uma heroína muito cativante e determinada. Os três acabam parando no centro da Terra e lá descobrem que tudo que Júlio Verne escreveu em seu livro é verdade. Aliás, o livro acaba servindo como guia de sobrevivência para os três naquela natureza diferente e cheia de perigos. Os efeitos 3D são ótimos e garantem bons momentos durante a exibição. Eu me diverti muito, me senti criança durante o filme e pulei muito na cadeira do cinema. Vi o filme dublado (a cópia legendada está disponível somente na versão convencional do filme) e me surpreendi pela boa qualidade da dublagem. Sou muito chatinha com isso, fujo de filmes dublados, mas desta vez o interesse pelo 3D era maior do que a aversão pela dublagem. Felizmente a dublagem foi feita com muito esmero e em nada atrapalha o filme. Depois do filme fiquei com muita vontade de ler os livros de Júlio Verne. Espero que o filme tenha despertado esta vontade em toda a garotada que estava no cinema, pois o filme exalta de maneira bacana a importância de ler e mostra que um livro nos leva para mundos diferentes e que pode ser a chave para grandes aventuras.