Elite Squad
Me rendi ao filme Tropa de Elite. Quando soube da existência do filme, em agosto num post do Pra quê Blog, afirmei que não assistiria ao filme. Mas não consegui fugir do filme e para meu espanto comecei a ter uma vontade sincera de assistí-lo. Não quis ver somente porque todo mundo já viu e eu não queria ficar de fora. Se fosse isso eu teria assistido Carandiru e Cidade de Deus, filmes que não vi até hoje e nem tenho vontade de ver. Primeiramente comecei a ficar realmente curiosa para ver o trabalho do Wagner Moura, mas a vontade apareceu mesmo depois de ver o trailer do filme no cinema. O trailer é muito bom e a música me pegou de jeito e assim decidi que queria ver o filme. Claro que demorei um pouco para admitir esta vontade, mas resolvi aproveitar o feriado , a banda larga e "trouxe" o filme até em casa. Assisti a tão famosa versão pirateada que foi o sucesso dos camelôs nos últimos meses: Elite Squad. Sim, o título e as divisões de capítulos do filme estão traduzidos para o Inglês. Vi uma cópia para exportação.
Gostei do filme mais do que eu esperava. O filme é forte, mas acho que não há exageros na violência mostrada. As cenas de violência estão na medida certa para ilustrar a rotina perversa do Capitão Nascimento ( Wagner Moura) do Bope. Ele está em uma guerra, lida com a violência diariamente, é violento ao extremo com os bandidos e muito duro com os recrutas durante o treinamento. São cenas de espancamento, tortura e abuso de autoridade. Do lado dos bandidos também vemos tamanha brutalidade. É chocante pensar que a realidade provavelmente não esteja tão longe do que vemos na tela. O que achei positivo foi mostrar o Capitão Nascimento como uma pessoa normal, e não um matador insensível. Ele sofre por conviver com esta violência diarimante. Seu descontrole afeta sua vida particular. O preço cobrado por ser policial é alto.
O filme é bom, mas não considero um grande filme como alardeiam por aí. É sim um filme corajoso, que expõe uma realidade sem meios tons. Tem a coragem de falar que o carinha que compra a droga é quem patrocina toda a bandidagem ligada ao tráfico. O usuário é o que faz o tráfico existir, afinal se ninguém comprasse a mercadoria este ramo não seria um negócio tão bom para os bandidos. Enfim, o usuário é parte atuante do ciclo do comércio de droga tanto quanto o traficante. Um não existe sem o outro.
E não acho que o filme faça apologia à tortura, mostra apenas o método de trabalho o Bope. Certo ou errado não vem ao caso, mas é o jeito destes policiais sobreviverem à guerra urbana. É isso que o filme nos mostra, um retrato da realidade sem querer fazer julgamentos simplistas. Realidade feia, violenta e que dificilmente vai melhorar em curto prazo.
Aliás, o filme não-oficial é realmente diferente da versão que foi para os cinemas?Gostei do filme mais do que eu esperava. O filme é forte, mas acho que não há exageros na violência mostrada. As cenas de violência estão na medida certa para ilustrar a rotina perversa do Capitão Nascimento ( Wagner Moura) do Bope. Ele está em uma guerra, lida com a violência diariamente, é violento ao extremo com os bandidos e muito duro com os recrutas durante o treinamento. São cenas de espancamento, tortura e abuso de autoridade. Do lado dos bandidos também vemos tamanha brutalidade. É chocante pensar que a realidade provavelmente não esteja tão longe do que vemos na tela. O que achei positivo foi mostrar o Capitão Nascimento como uma pessoa normal, e não um matador insensível. Ele sofre por conviver com esta violência diarimante. Seu descontrole afeta sua vida particular. O preço cobrado por ser policial é alto.
O filme é bom, mas não considero um grande filme como alardeiam por aí. É sim um filme corajoso, que expõe uma realidade sem meios tons. Tem a coragem de falar que o carinha que compra a droga é quem patrocina toda a bandidagem ligada ao tráfico. O usuário é o que faz o tráfico existir, afinal se ninguém comprasse a mercadoria este ramo não seria um negócio tão bom para os bandidos. Enfim, o usuário é parte atuante do ciclo do comércio de droga tanto quanto o traficante. Um não existe sem o outro.
E não acho que o filme faça apologia à tortura, mostra apenas o método de trabalho o Bope. Certo ou errado não vem ao caso, mas é o jeito destes policiais sobreviverem à guerra urbana. É isso que o filme nos mostra, um retrato da realidade sem querer fazer julgamentos simplistas. Realidade feia, violenta e que dificilmente vai melhorar em curto prazo.
Não, Marion.É praticamente a mesma coisa, tiraram só a apresentação por capítulos e aumentaram cinco minutos de história, mas isso dividido entre os cortes. Essa cópia que você assistiu é, na verdade, a versão que ia pros partners americanos acompanharem o processo de filmagem. E foi justamente aí que vazou, na empresa de legendas. Já pegaram o responsável, inclusive ;)
ResponderExcluirbeijo!
Eu adorei esse filme, mesmo não querendo nem saber se filme brasileiro é bom ou ruim, eu sempre me recuso a assistir e tenho dito ahahahahahaha
ResponderExcluirBeijocas
estou curiosa para ver o filme, mas pelo q ja li ele afirma algo q estamso cansado de ver mas os pro droga dizem que nao que os usuarios nao tem culpa de nada .... me empresta a elite squad?
ResponderExcluirOi Helen, obrigada por matar a minah curiosidade!
ResponderExcluirDany, o fato de você ter gostado também me animou em ver o filme.
Sugar, acho que você vai gostar do filme... depois te empresto.
Beijos
eu já enjoei do filme sem ver, me incomoda profundamente essa comoção desenfreada por um único objeto enquanto outros filmes brasileiros passam em total ostracismo e são obras primas. pode até ser bom, mas só devo vê-lo quando passar na tv ou tv a cabo. eu imagino que seja bem dirigido porque onibus 174 foi muito elogiado. amiga, vou estar ausente uns dois dias, sexta devo estar de volta. beijos, pedrita
ResponderExcluirEstou supercuriosa para vê-lo. Mas acho que ficará dificil. Eu vi o Cidade de Deus e gostei muito. Já o Carandiru n{ao me atraiu muito.
ResponderExcluirNão é uma crítica pura e simples, mas quero ver qdo o Brasil vai poder fazer filmes que não falam sobre a violência e a Argentina algum que não tenha a crise de 2001 como pano de fundo.
Somos criativos o suficiente para sair desse ciclo vicioso!
Beijocas,
Olá!
ResponderExcluirPor coincidência o meu post de ontem foi sobre o mesmo filme, mas eu assisti no cinema. E concordo com a Mari aí em cima: Estou esperando filmes (bons) feitos no Brasil sem ter a violência como pano de fundo. E que não seja um conto de cordel também, porque já encheu o saquito. =D
Cheers!
Pedrita, é sempre assim , sempre um filme ou uma música consegue a grande parte da atenção da mídia. É aquela onda de sucesso.
ResponderExcluirMari, concordo com você. É necessário varias os temas dos filmes!
ROdrigo, eu também não aguento mais filmes de cordel! AFE! Vou passar no seu blog agora!
Beijos
Assisti a versão "alternativa" faz tempo e sinceramente nem lembro se postei sobre isso no blog, simplesmente porque enjoei das "críticas" que li por aí nos blogs... tirando um que li ontem e o seu, todas as pessoas parecem horrorizadas com o fato de o Brasil só fazer filme violento. Bem, na novelas todo mundo toma um café da manhã de hotel 5 estrelas todo dia e aí ninguém acha estranho né? Retratar a realidade, ninguém quer... eu acho o filme muito válido, acho que o Brasil produz sim filmes de diversos gêneros, falta sim divulgação, e com toda a história da pirataria Tropa de Elite caiu no gosto do povo, e claro, o sensacionalismo em cima dele também colaborou... aaaah enfim pra terminar o assunto confuso, eu gostei do filme, acho que não tem nada exagerado nele, tenho certeza que na rua acontece coisa muito pior, concordo em gênero numero e grau sobre o usuário-que-financia-a-violência, e acho que o filme tem que rodar os quatro cantos do mundo porque só sentindo vergonha do que se é, é que vamos mudar alguma coisa.
ResponderExcluirDesculpa a confusão :-)
Beijos!
Rê,sabe o povo que ficou horrizado é o povo que faz a linah do politicamente correto e é com isso que o filme rompe. Mostra as coisas como são sem medo de ofender alguém ou mesmo chocar.
ResponderExcluirBeijos e adorei seu comentário que não foi nada confuso!
Aco que se trata de um filme que só poderá ser avaliado com frieza depois que a polêmica - que o torna obrigatório - passar.
ResponderExcluirJá é um inegável fenômeno pop. Já leu Capitão Nascimento facts?
Déia, o que seriam Capitão Nascimento Facts???
ResponderExcluireu disse q vc ia gostar nao disse má?
ResponderExcluirCAPITÃO NASCIMENTO PEGA EU!