Green Zone
Fiquei interessada em assistir ao filme "Green Zone"(FR/USA/ES/UK - 2010) porque o filme é estrelado por Matt Damon e dirigido por Paul Greengrass, que marcaram presença nos filmes do Bourne, sendo Matt Damon protagonista dos 3 filmes da série e Paul diretor dos dois últimos filmes. A trilogia Bourne é composta por filmes de ação impressionantes, que deixam o espectador com olhos vidrados na tela. Interessada neste mesmo clima de ação que decidi ver "Green Zone" e encontrei o que procurava. O filme é frenético desde o primeiro segundo, acompanhamos as missões do Sub-tenente Roy Miller (Matt Damon) no Iraque, recém-invadido pelos USA, a ação se passa em Março de 2003. Ele é responsável por comandar as equipes que têm como missão encontrar as armas de destruição em massa, que serviram de desculpa para a invasão daquele país. Miller logo percebe que está em missões fadadas ao fracasso, pois suas missões são guiadas por pistas falsas, e que ele nunca vai encontrar vestígios das tais armas. Miller fica intrigado e indgnado com isso e tenta alertar o comando do exército, mas ninguém quer ouvi-lo, afinal ele é apenas um militar do segundo escalão e suas suspeitas são gravíssimas, capazes de desmoralizar o governo americano. Começa ele então uma batalha solítária para tentar provar que a invasão do Iraque foi baseada em uma premissa mentirosa, que as tais armas não existem. O filme foi inspirado em fatos reais, e todos nós sabemos que realmente nada foi encontrado por lá, que os USA queriam uma desculpa para invadir o Iraque e inventaram a mais conveniente para eles. O filme é pesado em muitas partes, pois a situação da população do Iraque é terrível, o país foi arrasado e as pessoas deixadas a sua própria sorte, sem nenhuma infra-estrutura, nada de água ou eletricidade. Há partes chocantes e não me refiro às cenas e violência ou mortes. O que há de mais chocante no filme é ver como era a vida na tal Zona Verde, onde os americanos do alto escalão se abrigaram. Um palácio enorme, onde eles viviam como se estivessem em um resort, com todo conforto e sem se preocupar com o caos que acontecia lá fora. É algo bizarro e cruel. Aquelas pessoas faziam parte do comando da invasão militar e estavam totalmente alienadas do que estavam provocando. Uma das cenas que mais me incomodou não dura nem 10 segundos. Um grupo de pessoas tira fotos ao lado de um tanque de guerra, todos cheio de sorrisos como se estivessem em um passeio turístico. Como conseguiam? Eu quando estive na Alemanha e fui conhecer o Muro de Berlim não consegui tirar ali uma foto sorridente. A carga história e emocional daquele muro é pesada, não tem como ignorar e fazer gracinhas de turista ali. E no filme nos deparamos com pessoas que ignoram toda destruição e anarquia que aquela invasão provocou. É pesado ver aquilo, ainda mais que sabemos que trata-se de uma história real. História que até hoje não terminou, a ação militar foi tão desastrosa que aquele país ainda está em frangalhos 7 anos depois da invasão. É um ótimo filme, que retrata bem todo o caos daquela situação. Filme de ação muito bem realizado e com conteúdo. Vale a pena assistir.
gosto do matt damon, fiquei com vontade de ver. beijos, pedrita
ResponderExcluirPedrita, você vai gostar. Se quiser ve no cinema é bom se apressar, tem em poucas salas. No sábado realmente encontrei poucas opções. O bom que por conta disso conheci um shopping novo, o Higienópolis.
ResponderExcluirBeijos