Cruzeirista de primeira viagem



Nesta viagem tudo foi  novidade para mim. Ao mesmo tempo que isso me deixava animada, me assustava um pouco. Tinha receio de me embananar com os procedimentos de viajar de navio.  Mas no final saiu tudo certo, as orientações necessárias sempre apareciam no momento certo.  Quando Wally e eu compramos a viagem recebemos um catálogo da Royal Caribbean com todas as orientações sobre o cruzeiro, desde o check in até sobre dress code do navio! Foi um alento ver tudo bem explicadinho naquele catálogo. Claro, que li tudo, tudo.
Fizemos o pré-check in via internet. Bem prático, foi só preencher alguns formulários, imprimí-los e depois assiná-los. Isso  nos livrou de uma baita fila no embarque em Santos. Mas não nos livrou de todas as filas e nem da muvuca que foi o embarque em si. 


 
O embarque em Santos ocorre no terminal de passageiros Concais, construído especialmente para atender aos passageiros de cruzeiros. Ali tudo é novo, mas mesmo ele sendo uma construção recente, foi mal dimensionado.  É pequeno para tanta gente. Lugar para sentar durante a espera para embarcar é raridade.  Passei um tempão em pé, só consegui senter na mesa de umas das lanchonetes de lá e foi pura sorte, pois todas as mesas estavam ocupadas. Ali foi tudo meio confuso, tanto no embarque como no desembarque. Mas o desembarque conseguiu ser mais caótico, para encontrarmos nossas malas foi uma epopéia. Senti falta das esteiras do aeroporto.  Mas consegui sobreviver ao caos, e tudo correu bem tanto na ida como na volta. 



Dentro do navio tudo é bem organizado. Todos os dias era deixado na cabine um jornalzinho como este da foto. O Cruise Compass informa ao cruzeirista tudo que ele precisa saber para aproveitar bem a estadia no navio. Ali estão listadas as principais atrações do navio para aquele dia, os horários de funcionamento de cada área do navio e todas as orientações sobre os trâmites que o passageiro tem que fazer durante a viagem como alterar a hora do relógio, quando buscar o passaporte ou mesmo que horas tem que deixar a mala na porta da cabine para o desembarque final. No jornalzinho também vinham informações turísticas de cada parada do Navio, com destaques para os melhores programas para se fazer em terra firme. O jornalzinho virou minha leitura obrigatória durante a viagem, muito úteis as informações contidas nele. Na TV da cabine havia um canal que passava continuamente programas com informações sobre o navio  de como agir em várias situações. Vi algumas vezes e também achei bem útil. 

Clique  na foto para ver melhor


Em cada andar, no hall dos elevadores, há estes tótens com o mapa do navio. Adorei o mapa, muito colorido e muito útil, ainda mais para uma pessoa perdida como eu. Só não me perdi no navio porque Wally sempre estava comigo, pois eu vivia confundindo a localização das coisas, só sabia mesmo  o caminho para a minha cabine.  


 Andei muito de elevador dentro do navio. Era um sobe e desce constante. Os decks mais frequentados eram o 7 (onde ficava a cabine), o 9 (onde ficavam as piscinas e um dos restaurantes), o 4 (onde tinha o teatro e o bar) e o 5 (onde ficava o restaurante do jantar). Quando o elevador demorava muito, a gente ia pelas escadas mesmo. 


Nota da blogueira: Para ir e voltar de Santos contamos com caronas da Tininha e da Sugarbaby.  Obrigada, meninas! :) 

Nota da blogueira 2: A foto que abre o post foi tirada no porto de Montevidéu.

Comentários

  1. Realmente organizado. São muitos detalhes, imagino a equipe que pensa nisso tudo e desenvolve o material pensando em tanta coisa que pode acontecer durante a viagem...
    E olha, eu gastaria pelo menos 1/3 do passeio tentando achar o caminho dentro do navio, hahaha.
    Beijos!

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  2. Rê, o navio é um ambiente ideal para a gente se perder. rs.

    Beijos

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