Patinando



Quando eu era criança, eu adorava patinar. Tinha um par de patins com botas brancas e rodinhas azuis. Era lindo! E eu era boa com os patins. Mas o tempo passou, o par de patins nem sei que fim levou e eu parei de patinar. Eu achava que isso era coisa do passado, que nunca mais patinaria nesta encarnação, ainda mais por achar impossível aprender a andar nestes patins modernos, com as rodinhas enfileiradas. Mas no ano passado, Wally levantou a idéia de me dar um par de patins, dos antigos. Fiquei com isso na cabeça, apesar do medo, a vontade de patinar foi tomando conta de mim. Em novembro comprei o par de patins da foto, Wally me ajudou e pagou metade.  Desde então estou na empreitade de reaprender a patinar. 

Foto de Novembro de 2016


Para minha surpresa, não perdi o equilíbrio com os patins e logo de cara já consegui ficar em pé na boa e até patinar, mas devagarinho. Ainda tenho muita insegurança, por isso Wally tem me acompanhando durante as práticas de patinação na marquise do Ibirapuera. Mas já estou patinando bastante sem precisar segurar nele.  O medo de cair é grande, claro! Quando o patins pega velocidade, fico bem receosa, pois perdi a prática que tinha para brecar. Só a insistência vai me fazer recuperar a prática.

No sábado perdi um pouco do medo de cair, pois levei o meu primeiro tombo de patinadora adulta. Não aconteceu nada demais porque os equipamentos de proteção fizeram bem o seu trabalho. Restaram algumas dores pelo corpo.  Na hora quase chorei, mas me fiz de forte. Engoli o choro e recusei ajuda para me levantar. Levantei sozinha e continuei a patinar! Se não fizesse isso, provavelmente não teria mais coragem de patinar. 

Tenho que ir patinar com mais frequência, o que não consegui nestes útimos dois meses, mas vou dar um jeito de incorporar na minha rotina, como fiz com a bike. 

Falando em bike, me sinto tão atlética quando vou ao parque de bike para andar de patins! Nunca pensei que estaria tão esportista nesta altura da vida. Muito legal isso estar acontecendo. 


Nota da blogueira: Quando vou de bike, Wally que leva a mochila com os patins.  Eu não conseguiria subir a ciclovia da Hélio Pelegrino com uma mochila pesada nas costas, mal consigo subir só com o meu peso!  


Comentários

  1. eu sempre tive medo, nunca patinei. corajosa vc. realmente se não andasse após o tombo talvez tivesse desistido. mas tb não dá pra ser heroína. beijos, pedrita

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  2. Que legal!!! Patinar é algo que eu sempre quis fazer (principalmente quando assisto aos jogos de inverno e vejo aqueles atletas maravilhosos no gelo).
    Um dia quem sabe eu o faça. Parabéns por seguir com o esporte mesmo após o tombo, isso mostra que és determinada de verdade.
    Adorei as fotos!

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  3. Também sempre adorei patinar. Tive um patins assim como o seu, mas me adaptei melhor com o outro modelo, o inline ou sei lá como chamam! Um dia você devia tentar, é muito mais fácil do que parece, especialmente pra parar porque o freio é atrás (pelo menos eu acho mais fácil rs). Cheguei a comprar um par no Brasil, mas usei super pouco e vendi antes de vir pra cá. Com as crianças, não tem como.
    Tem que mandar vídeo de você patinando hein :)

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