U2 3D

Uno, Dos, Trés... Catorce!!! Taannnnranran Taaannnranran !

Com os primeiros acordes de "Vertigo" U2 levanta platéia do estádio e do cinema! Sim, do cinema! Domingo eu fui assistir ao documentário U2 3D sobre a turnê Vertigo que rodou o mundo entre 2005 e 2006. Foi a primeira vez que vi um filme de show em 3D. Foi uma experiência bem curiosa e empolgante, pois em alguns momentos parecia mesmo que eu estava ali no meio daquela platéia e em outros parecia que o Bono cantava olhando para mim. Aliás, teve uma hora que ele parecia tão perto que deu vontade de puxá-lo pela gola da jaqueta para dar-lhe um beijo! O show mostrado no filme foi basicamente o show de Buenos Aires, mas com inserções de imagens de shows do Morumbi e de outros locais, que devem ser México e Austrália. A edição foi muito bem feita que não dá para notar os cortes, só percebi que mudava de show porque reconheci o Morumbi. Uma coisa que gostei muito é que o filme não tem locuções, é o show direto, nem legendas nas falas do Bono colocaram, o que deu mais realismo à tudo. A parte que mais gostei foi da apresentação da música "The Fly", onde a animação do cenário foi trazida para frente, e jogada literalmente na nossa cara. Ali o 3D causou impacto. Deviam ter utilizado mais este recurso durante o filme. Eu tenho somente uma reclamação: a ausência da música "The City Of Blinding Lights". Que é a música que abria os shows desta turnê e foi a primeira que eles tocaram aqui no show do dia 20 de fevereiro de 2006. E eu estava lá! Esta música nunca tinha me chamado atenção, a achava normalzinha, mas quando eles tocaram a música naquela noite no Morumbi eu me emocionei muito e desde então esta música é muito especial para mim e me emociona cada vez que eu a ouço. Basta eu ouvir os primeiros acordes para que eu relembre aquele show maravilhoso. Mas eu entendo a escolha deles em colocar "Vertigo" como a primeira música, afinal foi a música que fez o Morumbi tremer (e o estádio do River em Buenos Aires, e provavelmente todos os estádios por onde o show passou!) e é a música que dá nome à turnê. A sensação de estar ali no meio do show foi bem forte, tanto que tive que me esforçar muito para me conter, para não levantar da poltrona e ficar pulando e cantando alto. Impossível não cantar, eu tentei cantar o mais baixinho possível, mas acho que não deu certo. No final da sessão Wally me disse que eu cantei alto. Ai, que vergonha! Ainda bem que ninguém jogou pipoca na minha cabeça! É, eu realmente tenho problemas para me conter em momentos assim, quem que a emoção e a empolgação me dominam. O filme me empolgou muito e saí do cinema saudosa, querendo uma máquina do tempo para voltar para aquela noite no Morumbi e viver tudo aquilo novamente.

Quem é fã do U2 não pode perder esta experiência.