Equilíbrio
Um amigo veio comentar comigo que estava um tanto chateado com o namorado, pois achava que não estava recebendo muita atenção dele. Conversando percebi que o namorado não era o único culpado da situação, pois o meu amigo estava querendo mais atenção do que o outro moço estava disposto a dar. Me reconheci nas palavras do meu amigo, pois percebi que ele é como eu , carente e assim tem uma necessidade enorme de atenção do ser amado. A gente que é carente geralmente exagera nos mimos que faz para a pessoa amada e fica na expectativa de receber atenção semelhante, sejam telefonemas, emails, sms ou presentinhos. Mas isso sempre dá errado, pois o outro é diferente e tem necessidade de dar e receber atenção diferente da nossa. Não parece distante por mal, apenas é do jeito que é, demonstra o afeto da maneira que para ele é o ideal e o ideal dele muitas vezes é bem diferente do nosso. Assim é gerado um descompasso que poder gerar brigas se o carente não tomar as rédeas da situação e se controlar. Controle é a palavra chave. Quem é carente exige atenção desmedida, assim é preciso que o carente perceba que está pedindo demais ao outro e tente então controlar as suas expectativas em relação ao outro. Tem que tentar ser um carente com moderação, senão vai perturbar o outro e vai acabar afastando quem ama. É difícil conseguir esta moderação, mas é possível. Eu acho que eu consegui, claro que vez ou outra tenho algum surto de achar que me falta atenção e carinho , mas logo me coloco nos trilhos de novo. Se eu não conseguisse me controlar acho que não estava há tanto tempo com o Wally, ele já tinha perdido a paciência comigo, pois é péssimo ter alguém atormentando, pedindo atenção ou reclamando que não recebe a devida atenção. Mas este controle veio apenas porque eu tenho certeza dos sentimentos dele por mim, ele conseguiu me demonstrar isso e assim o meu lado carente foi se acalmando, pois no meu caso a carência está diretamente ligada à insegurança. Se me falta a certeza, a carência me ataca com força total e aí tudo fica péssimo e eu fácil fácil fico insuportável. Felizmente este meu lado insuportável anda cada vez mais abafado. Que fique assim para sempre. Espero que meu amigo consiga também controlar seus impulsos carentes para que que o namoro continue bem.
É, realmente é complicado termos empatia e nos colocarmos no lugar do outro quando quem está falando mais alto é o coração.
ResponderExcluirMas, nada mais importante do que equilíbrio e diálogo para tudo dar certo e as coisas ficarem bem...
Beijos.
eu conheço uma pessoa q exigia mais atenção do ser amado. assim o ser amado começava a ter repulsa, evitar, pq era cobrado. não dá pra cobrar amor, o amor vem. e outra q achava q o marido não a amava, mas ele sempre fazia questão q ela viajasse com ele. temos mesmo q ver os sinais, são os sinais q mostram se o outro gosta mesmo ou não. e ver com olhos afastados, nao com o q achamos que é mostrar amor. cada um mostra amor de uma forma. beijos, pedrita
ResponderExcluirEu nao sou nem branco nem negro. Quando estou no começo de um relacionamento, qdo ainda estamos nos conhecendo, me assusto com exageros, como ligaçoes muito frequentes etc. Depois acho que as coisas tomam seu rumo e, qdo o casal já entrou em confiança, se mostra um pouco mais e demonstra o carinho de diversas formas. Beijinhos e Bom finde!
ResponderExcluirOff-topic
ResponderExcluirlembrei de vc quando vi essa reportagem, Marion:
http://epocanegocios.globo.com/Revista/Common/0,,EMI127837-16353,00-HELLO+KITTY+TEM+LINHA+DE+VINHOS.html
Hellen, concordo com você o diálogo é fundamental para tudo funcionar.
ResponderExcluirPedrita, é cada um tem seu jeito de amar e tem que ter uma adaptação entre o casal.
Mari, muita afobação no começo assusta mesmo.
Hellen, nossa... não tem mais nada para ser inventado! será que o vinho é bom?
Beijos
Que bom que vocês encontraram um meio-termo, mas nem todos acham este equilíbrio. Ótimo texto!
ResponderExcluirSheila, que bom que gostou! :)
ResponderExcluirBeijos