Rock Of Ages




O ano era 1987, época em que os roqueiros usavam calças coladas com estampas de oncinha, cabelos esvoaçantes com reflexos, usavam maquiagem e ninguém duvidada da masculinidade deles. Era o normal, eu também achava normal e adorava os roqueiros da época. As músicas da época marcaram minha vida, me emocionam até hoje.  Por isso eu já esperava que fosse gostar do filme "Rock Of Ages" (USA - 2012), mas o filme me entusiasmou de uma maneira que eu não contava. Gostei muito e tive que me segurar para não cantar alto na sala de cinema.  

A história se passa em Los Angeles, acompanhamos as desventuras de Sherrie (Julianne Hough) e Drew (Diego Boneta) que têm o sonho de serem cantores de sucesso. Como tudo é complicado, os dois acabam como garçons em um bar de rock famoso, onde o grande astro do rock da época fez o seu primeiro show, Stacee Jaxx (Tom Cruise). O filme é baseado em um musical da Broadway de mesmo nome e transporta todo este clima para a tela do cinema.  Muitos diálogos são substiuídos por músicas.  O charme do filme é que são músicas da época e que fizeram muito sucesso.  Achei muito bacana como conseguiram encaixar as músicas na história, parecia que elas foram escritas para aquelas cenas, tamanhã a  sincronia das letras com o contexto da história.  Ficou fantástico. 

Gostei muito das cenas dos shows, ficaram bem realizadas. Transmitem a força que têm um show de rock.  Tom Cruise como roqueiro decadente, com uma vibe de Axl Rose,  deu um show.  Sua performance está fantástica. Ele canta bem e tem um ótima presença de palco.  Fiquei com vontade de ser fã de sua banda no filme, a "Arsenal".






Não encontrei  nenhuma  cena do Tom Cruise cantando no You Tube, por isso coloquei aqui uma cena do Drew em sua primeira apresentação com sua banda de rock.  Adorei a cena.  Gostei muito do ator, o mexicano Diego Boneta.  Ele está ótimo no papel e é bem bonito. Convence como cantor de rock aspirante que dá de cara com a cruel realidade da insdústria fonográfica. O filme é uma boa crítica aos donos de gravadoras e empresários, que visam só o lucro e com isso matam a música e acabam com as ilusões dos músicos. 

Saí da sala de cinema muito empolgada e querendo ver o filme de novo. Fiquei também com muita vontade de ver o espetáculo de teatro. Aliás, me bateu um arrependimento daqueles, pois quando eu estava em New York a peça estava em cartaz e em promoção. Como eu não sabia do que se tratava, nem liguei. Que boba que eu fui!   Agora vai saber quando terei a chance de ver o espetáculo.  Mas uma coisa é certa, verei o filme de novo. 



Comentários

  1. Ótimo post! Quero muito rever o filme e ver em NY o espetáculo!
    Gui

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  2. Oi Marion
    To sumido, mas to sempre acompanhando o blog. Assisti esse filme e já ia mesmo fazer um post sobre ele, assisti domingo passado mas acho que meu clima esta muito ruim para ver esse filme.
    Eu amo musicais então estava tão empolgado mas tudo parece que desapareceu na minha frente logo na primeira canção, quando a garota desce do ônibus, eu vi aquilo tudo muito Hairspray... afinal mesmo diretor.
    Não senti essa empolgação durante o filme, apenas nas performances musicais, adorei Dead or Alive, perfeita na história assim como aquela "Anyway you want', fiquei trist eporque quando vi que a Zeta-Jones tava no elenco achei que veria uma mega cena, e "Hit me with your best shoot" pareceu tão vaga com aquela coreografia.
    Duas canções eu amei o Mash-up de "more than words" ficou realmente lindo.
    Mesmo sendo fã acho que tinha musicas sobrando no história, como "we're not gonna take it" ou foi pouco explorado.
    Tenho certeza que de tivesse vivido a era Rock 80 teria me emocionado mais com o filme.
    Saudades de voces
    Gammelo

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    Respostas
    1. Oi Gammelo!

      O filme me empolgou muito porque estas músicas fizeram parte da minha adolescência. Então fiquei emotiva mesmo. Acho que isso ajudou que eu me envolvesse com a história. Eu quero ver de novo!

      Beijos :)

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