Interstellar




O filme 'Interstellar' (USA/UK - 2014) não me chamou a atenção.  Vi o trailer uma vez e não fiquei muito interessada. Mas Wally estava vidrado pelo filme, ansioso pela estréia. Então fomos assistir no cinema no sábado, nós dois mais a Paula.  Fomos  na sala Cinépolis 4DX  lá do Shopping JK, que tem efeitos além tela. É bem interessante assistir filmes nesta sala, uma experiência bem particular. Eu levei dois bons sustos durante o filme.

'Interstellar' se passa em um futuro não muito distante, o filme nunca fala o ano, onde o mundo está devastado por pragas que estão anilquilando as produções agrícolas. O mundo está em colapso, todo o foco agora gira em torno da produção de alimentos. A população está morrendo de fome e ninguém consegue solução para a praga que, além de acabar com as lavouras, está acabando com o oxigêncio do planeta.  Neste cenário assustador, Cooper (Matthew MacConaghey) um ex-astronauta, acaba descobrindo que a Nasa está empreendendo uma missão secreta para encontrar um novo planeta para os habitantes da Terra. Ele vive um dilema, fica dividido entre encarar a nobre missão ou ficar para cuidar dos filhos. Ele sabe que é uma viagem sem volta. 





Eu achei o filme longo demais, quase 3 horas  de duração. Dava para fazer uma boa edição e deixar a história apenas com 2 horas, sem prejuízo ao roteiro. E achei o filme pretensioso demais, fiquei com a sensação que os produtores, roteristas e o diretor quiseram  fazer um filme para marcar história, mas acabaram se perdendo na própria pretensão. Sinceramente, Gravidade (com a Sandra Bullock) mexeu muito mais comigo. 

Mas não pensem que achei o filme uma porcaria, longe disso. Gostei do futuro  em crise que eles colocam. Isso me perturbou, pois foi muito real o problema das pragas e climático colocado na história. Estamos vivenciando isso, vide a seca absurda aqui em São Paulo. Dá muito medo pensar que podemos vivenciar o que mostra o filme.  Outra coisa que gostei muito foram as naves, que me pareceram bem realistas. Nada de nave de ficção científica, mas naves que estão de acordo com a tecnologia que a Nasa é capaz de produzir hoje em dia. Os foguetes dos filmes se parecem muito com os foguetes que vi na Nasa, lá na Flórida.  Claro que tem alguns lances de ficção, como o adorável robô TARS, que é um servidor bem dinâmico! 

O que fez o filme memorável para mim foi a atuação da Anne Hathaway, que interpreta a astrounata Brand, que viaja com o Cooper na missão espacial. Ela passa muita emoção com o olhar. Dá para sentir toda a aflição, raiva e amor que ela sente. Fiquei impressionada. Me emocionei muito com ela. Uma atuação preciosa e rara. Ela é a estrela do filme e não o Matthew, apesar de ele ser o protagonista. 

Quem gosta de filme de espaço sideral vai se encantar com a história e com as imagens. Eu nunca fui muito fã de filme de foguete, talvez por isso este filme não me pegou de jeito. 




Nota da blogueira: Espantada comigo mesma, como eu não bloguei sobre o filme da Sandra Bullock??? Shame on me!!! 


Comentários

  1. eu gosto de filme de ficção científica. devo ver mas mais provavelmente na tv a cabo. anda corrido por aqui. beijos, pedrita

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