Emoções a mil




É, 2014 está uma montanha-russa de emoções, igualzinho à 2012. Sempre uma grande alegria vem acompanhada de um baque. Sempre uma alegria que perde um pouco o brilho porque tem algo ruim acontecendo ao mesmo tempo. É  esquisito estar ao mesmo triste e feliz.  Mas é assim que tenho me sentindo ao longo destes  meses. 

Tá, eu já sou bem grandinha para acreditar na felicidade absoluta. Sei que não existe mesmo, mas precisa acontecer sempre tudo ao mesmo tempo?  Haja controle emocional, viu? E olha que não tenho muito não, pelo menos não ultimamente. Na verdade, eu queria ter na minha vida pessoal o controle emocional que tenho na vida profissional. No trabalho sou muito controlada, aguento muita coisa firme, sem perder o rebolado. Na vida pessoal estou muito longe disso.  Preciso melhorar muito ainda. Aprender a ser mais durona. Minha mãe sempre fala que sou muito mole, e ela tem razão.  Invejo as pessoas duronas, que não se abalam. Se eu fosse 10% mais durona, já ficaria satisfeita. Acho que me preocupo e me importo demais com quem não merece.   Deveria aprender a devolver bem devolvido as patadas que recebo.  Mas não, o coração aqui é mole e eu acabo bancando a tonta. Querendo consertar o que não tem conserto, ajudar quem não quer se ajudado.  Talvez eu tenha acreditado demais na história da Pérola na novelinha budista das 6 da tarde, que dando amor e carinho o outro vai melhorar, vai mudar. Sinceramente acho que tem hora que ser compreensiva é perder tempo. Uma pena eu pensar assim, mas é o que a vida anda me mostrando. 

A minha dúvida é até que ponto vale a pena insistir em ajudar alguém que não quer ser ajudado? Até que ponto devemos mostrar consideração a alguém que está nos ignorando? Alguém que a gente sabe que está meio 'perdido', mas que não aceita uma aproximação? 

Acho que nunca saberei. E acho que estou perto de perder um amigo que achei que teria pela vida toda. Uma pena. Uma tristeza. Mas eu sei que tentei de tudo. E ainda estou tentando. 




Comentários

  1. Acho que tem horas que temos que desistir mesmo. Ajudamos com as ferramentas que temos, mas se a pessoa não quer ser ajudada chega uma hora que não é mais problema nosso. Não deixa de ser triste ver uma situação fugindo do controle, especialmente se temos um carinho especial pela pessoa, mas acho que tudo tem que ter um limite e situações assim sugam nossa energia e nos deixam pra baixo também, não dá.
    Boa sorte e que essa maré de sentimentos ruins passe logo!!
    Beijos!

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    1. Re, eu já desisti. Já me convenci que não tenho como mudar nada. Uma pena. Mas desejo o melhor pra este amigo. É o melhor que eu possa fazer. Beijos

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  2. eu demorei pra aprender, se é q aprendi, q cada um tem o tempo dele pra resolver ou não as questões. tem gente q prefere resolver de outra forma, mesmo q para nós não seja resolver. é difícil pq queremos ajudar, mas será q ajudamos querendo o q o outro deve querer? será q não ajudamos deixando o outro se encontrar o se desencontrar? não é fácil qd são pessoas q amamos, mas pelo histórico de cada um, cada um resolve ou não como quer. entender esse livre arbítrio não é fácil. é um aprendizado ou uma aceitação do inaceitável. eu mesma tenho dificuldade em algumas questões e me incomodo qd as pessoas trazem soluções q pra elas são fáceis. então tento sempre entender as escolhas não convencionais q os outros fazem. se cuida. beijos, pedrita

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    1. Pedrita, você tem razão. Eu queria ter este desprendimento e não tentar mudar o outro. Tudo seria mais fácil, menos traumático. Enfim, só o tempo nos dirá quem está certo agora. E no fundo, eu quero ser a errada, pois não quero mal a esta pessoa. Beijos

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    2. e é relativo o q é certo e errado. tb não queria sofrer tanto com as escolhas dos outros q podem me atingir negativamente. seria mais fácil se todos fossem mais parecidos.

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