Quarentena Dia 323 - De Longe
Com as visitas suspensas por causa da pandemia, retomei o hábito das conversas por vídeo com a mamãe. É o jeito para uma ver a cara da outra e matar um pouco das saudades. Enquanto ela não tomar as duas doses da vacina, continuaremos assim, só nos falando à distância.
De domingo eu ainda dou uma passadinha pelo apê dela. Mas é isso mesmo, uma passadinha. Nem entro, fico no hall do elevador e ela dentro do apê. E, claro, nós duas de máscara. E estes encontros não duram nem 10 minutos. Não podemos dar mole com o vírus, ainda mais com a variante mais contaminante já solta por aqui.
Ela adora as conversas por vídeo pois é o jeito de ver os Queijinhos. Fico falando com ela e mostrando os meus filhotes. Já deve estar fazendo um ano quando ela viu os meus gatos pela última vez. Não vejo a hora de poder convidar a mamãe para vir aqui de novo!
Administrar a saudade, solidão e o tédio são os grandes desafios desta quarentena interminável. Tem hora que bate tudo junto e fica complicado de suportar. Ontem eu estava assim, meio intratável. O calor contribuiu bem para isso também. Coitado do Wally que teve que aguentar! Mas hoje já estou com uma vibe melhor.
Liguei o ar condicionado aqui na sala e estou fresquinha. Não saio mais daqui hoje, se a noite não esfriar, é bem capaz da gente dormir aqui na sala com este ar ligado. Sim, o ar condicionado existe somente na sala, pois aqui é um prédio antigo que não comporta uma instalação de ar condicionado. Então temos um portátil, que é um trambolho, e ele fica na sala. Ligamos somente em situações de calor extremo como hoje.
Agora vou ler o livro da Anne curtindo o clima fresquinho da minha sala.
eu vejo meu pai a cada 15 dias qd levo as marmitas, na garagem q é aberta, os dois de máscaras e por pouco tempo. alivia a saudade. tá muito quente mesmo, tomei agora um banho quase frio pra refrescar. se cuida. a sala aqui é mais fresca, então leio lá tb e fujo pra lá qd o calor aperta. beijos, pedrita
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