Quarentena Dia 178 - Sábado Quente!
Por volta das 5 da tarde meu bateu um desespero por estar há uma semana sem colocar os pés na rua. O calor fez aumentar o meu desespero. Então resolvi dar uma caminhada nesta tarde de um sábado de inverno que fez 35 graus. Caminhei uns 40 minutos e o reloginho contabilizou 3 quilômetros e pouco. Juntando com o que eu já tinha caminhado aqui no apê, bati a minha meta de 8 mil passos. Coisa bem rara na pandemia e que eu batia com frequência na minha vida pré-pandemia.
Sempre quando fazia muito calor como hoje, eu corria para o Shopping Ibirapuera para me refrescar. Ficava lá olhando vitrine e curtindo o frescor do ar condicionado. Hoje resolvi tentar fazer o mesmo, mas não deu. Não durei nem 10 minutos dentro do shopping. Vai demorar para eu me sentir bem lá dentro de novo.
O shopping está fazendo tudo dentro dos conformes. Tem sinalização de portas de entrada e saída. Na entrada há um funcionário medindo a temperatura de todos que entram. No chão há sinalização informando para todos manterem a distância de um metro e meio dos outros. Os bancos estão com fitas para impedir que as pessoas sentem-se ao lado uma das outras.
Quando passei da porta de entrada, já vislumbrei um mar de gente e isso já me deu medo. Claro que não era a quantidade de gente que eu via por lá em um sábado na época pré-pandemia, mas achei que era muita gente para o nosso mundo tomado pela pandemia. Assim, para manter a minha paz de espírito e me manter longe do risco de contaminação, resolvi sair de lá.
Tirei a foto num momento em que vi que não tinha ninguém vindo em minha direção. Mas tirei a foto e praticamente saí correndo! Me senti menos confortável lá do que no supermercado. Até o momento, os dois únicos lugares comerciais que me senti segura fora de casa foram o salão de cabeleireiro e a escola de música.
No caminho de volta para casa, passei na padaria e comprei coca-cola e sorvete. Itens essenciais para sobreviver a este calor dos infernos. Assim vou garantir que a minha noite de sábado seja refrescante.
eu ainda não tive coragem de entrar em um shopping. esse calor não está fácil. e aqui deu uma febre de mosquitos, tá difícil lidar. bom, eu me sinto bem visitando o meu pai. a gente fica na garagem q é aberta. os vizinhos dão oi de longe. bate uma fresca. acho que é o único lugar q eu vou em paz. apesar q pra chegar lá, o bairro q ele mora nunca teve isolamento. é tanta gente na rua q dá muito nervoso. q bom q ele não sai. se cuida. beijos, pedrita
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