Quarentena Dia 261 As Emoções Que Me Rodeiam

 


Em 2020, dentre várias metas bobas que me propus,  há uma meta que levo à sério de verdade: chegar ao fim da pandemia com uma boa saúde mental/emocional.  Acho que até agora estou indo bem, apesar dos momentos de tristeza ou desespero que me acometem vez ou outra.  O fato de estarmos em uma pandemia não aliviou a pressão de ter que  aparentar estar bem o tempo todo.  O mundo parece não saber lidar com a tristeza alheia e cobram da gente sorrisos e otimismos instantâneos.  Isso só faz o momento de tristeza  perdurar mais do que deveria, pois ele ganha o reforço da culpa! 

Não adianta eu me esforçar para ficar bem e negar a tristeza que estou sentindo. Isso uma hora explode e o equilíbrio emocional vai para o espaço.  O que não pode acontecer é deixar a tristeza e o desânimo dominarem tudo.  É necessário abrir espaços para momentos bons e se permitir sorrir e se divertir apesar das adversidades impostas pela pandemia.  O grande desafio é conseguir isso neste cotidiano restrito de uma  quarentena  que dura há meses.  E isso eu acho que estou conseguindo! 

Eu aprendi a fazer meus dias aqui no apartamento agradáveis, intercalando atividades para driblar o tédio. Os Queijinhos me fazem muita companhia e são responsáveis por muitos dos meus sorrisos diários. Além deles, a música sempre me anima e me dá forças para continuar,  as séries de TV e novelas são outras grandes aliadas. Tenho procurado assistir só coisas leves, de tensão já chega as notícias da pandemia!  As caminhadas aqui dentro do apê cansam o corpo e aliviam a alma. Me fazem muito bem.  Não posso deixar de reconhecer que as horas de trabalho me ajudam muito, durante o expediente foco no trabalho e esqueço um pouco da realidade que nos assola.  Ah, e as conversas com os amigos de trabalho então? São preciosas e sempre deixam meu dia mais leves. 

Se cheguei bem até aqui é porque tenho um ótimo companheiro de quarentena: Wally! Sem ele ao meu lado eu já tinha surtado.  Temos tido muita cumplicidade neste momento tão difícil. Ele me ajuda muito e eu a ele.  Tem hora que eu estou mal e ele está melhor e vice-versa. E neste ciclo de emoções, vamos nos apoiando e superando cada momento ruim e aproveitando os momentos bons que aparecem aqui e ali. Temos empatia um pelo outro e isso conta muito. 

A empatia é fundamente para atravessarmos este período. Ela que faz a gente perceber que cada um está enfrentando desafios bem particulares para sobreviver a este momento. Não está fácil para ninguém e as pessoas lidam com tudo do melhor jeito que conseguem.  A empatia faz que a gente acolha o outro e dê o apoio que a gente consegue dar naquele momento.  E assim vamos ajudando quem a gente conhece a sobreviver à pandemia interminável.  

Ah, ter empatia é usar a máscara sempre que estiver fora de sua casa! Isso é pensar no outro, ter cuidado para não contaminar a ninguém. Afinal, a COVID-19 é um inimigo invisível e silencioso.  Use máscara! Evite aglomerações! 






Comentários

  1. concordo plenamente, parece q a gente não pode ter momentos difíceis. e eu me cobro bastante ficar bem pra poder cuidar e isso angustia um pouco mais do que deveria. comigo é meio o contrário, histórias bobas me irritam demais e me tiram do sério. eu fico pensando como podem ser tão fúteis hahahaha, mas o q me distrai definitivamente são filmes de terror, de fantasminhas. por serem muito impossíveis, irreais, me distraem já que me tiram totalmente da realidade. cada louco com sua mania. sim, empatia é tudo. se cuida. bom descanso no fim de semana. beijos, pedrita

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