Quarentena Dia 159 - A Única Escolha Possível

 



A COVID-19 tirou da gente o direito de escolha de decidir o que fazer com o nosso tempo. Há meses, fazemos o que é possível dentro da vida cheia de restrições na  pandemia. Na verdade, há somente uma escolha a fazer atualmente: seguir todos os protocolos da COVID-19 ou bancar o idiota negacionista. Bem simples, né? 

Mas em todos os outros aspectos da vida, não temos muito o que escolher. Os planos, por causa da pandemia, ou foram cancelados  ou adaptados. O dia a dia virou bem monótono, ficando em casa a maior parte o tempo. No quesito diversão, a situação complicou bem. A minha diversão é assistir alguma coisa na TV e pronto. Até os jogos de tabuleiro já perderam a graça. O que adianta tê-los aqui e ter como chamar os amigos pra jogar? Jogar só Wally e eu é chato, o jogo perde emoção por ter apenas dois jogadores.  Videogame jogo vez ou outra, mas mesmo assim sem muito entusiasmo, pois cansei de fazer só que a pandemia me deixa fazer.

Hoje foi um dia bem difícil de vencer, bateu um desânimo monstro. Juntou tudo, a pandemia, o trabalho cheio de encrencas, a falta de perspectiva para que isso tudo acabe, cansaço, o despreparado na presidência e mais um monte de outras coisinhas que me atormentam nestes dias de isolamento intermináveis. Dia de pouca paciência mesmo com tudo isso que anda acontecendo. Ainda bem que tive aula de canto isso me animou! A música sempre me salvando dos momentos de desesperança. A música me dá força para seguir em frente e pensar que tudo isso vai passar. 

Não vejo a hora de poder escolher ficar em casa e não ter que ficar em casa por ter um vírus solto por aí e que pode nos matar. Enquanto isso, vou driblando o desânimo que me cerca desde que tudo isso começou. 






Comentários

  1. sabe, acho que tanta coisa nos impede de fazer o q queremos. agora está mais radical. mas a vida sempre tem muitas limitações. eu estou lendo um livro, mas por ser pesado, eu raramente vou lá ler um capítulo. mas estou com muitas atividades. tem hora q nem dou conta. as q me importunam mais são as tarefas domésticas. no frio então, queria poder ficar só embaixo das cobertas com a esmeralda. se cuida. beijos, pedrita

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    1. Pedrita, a vida de todos sempre teve restrições. Impossível fazer tudo que queremos, mas agora não podemos fazer nem as coisas mais básicas da vida cotidiana. A pandemia sequestrou nossas vidas.

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