Quarentena Dia 215 - Tem Hora que Cansa!

 



Hoje está complicado escrever. Juntou falta de inspiração, um cansaço básico de segunda-feira, a bad por completar 7 meses de quarentena e o gato carente. E aqui estou eu sem saber direito sobre o que escrever, mas firme em seguir com a minha meta de um post para cada dia de quarentena.  Haja idéia para tanto post! Nunca pensei que duraria tanto. Mas nada de desistências, nem da meta e nem da quarentena!

A cidade de São Paulo está na fase verde há uma semana, o que significa que quase tudo está aberto. Era para ser sinônimo de alegria, mas eu só consigo ficar ressabiada. Não dá para voltar para a vida normal, pois a pandemia ainda está aí. Pessoas ficam doentes e morrem.  Não dá para encarar um boteco como antes, não tenho tranquilidade para isso. Só de pensar que estarei em um mesa rodeada de gente de outras mesas que estarão sem máscaras, já me dá calafrios!  Como ficar de boas se eu não sei se as pessoas em volta respeitam ou não todos os protocolos anti-COVID? Por isso ainda considero que a cidade está na fase laranja. Dá para sair de casa mas com muita cautela para fazer coisas e essenciais e espairecer, mas sem se colocar em risco. 

Eu continuo saindo para ir à escola de música, ao supermercado, para visitar minha mãe e para caminhar na rua quando me sinto sufocada aqui no apê. Mais nada. Continuo sem abraçar a minha mãe e continuo cumprimentando o Wally somente depois que ele toma banho e se 'descovidou' do dia de trabalho. É uma coisa que me incomoda muito! Não vejo a hora de poder ir visitar minha mãe e dar um abraço e um beijo nela!  De poder cumprimentar Wally assim que ele chega em casa!  

São sete meses desta rotina de confinamento e cheios dos protocolos chatinhos anti-covid. Cansada? Claro! Mas não há cansaço que me faça ficar irresponsável e agir como se tudo estivesse bem. Se os outros acham que está tudo bem, o problema é deles. Querem se arriscar que se arrisquem. Eu vou continuar tomando todos os cuidados para que eu continue bem e assim não corra o risco de contaminar quem estar ao meu redor. 

Comentários

  1. aqui a rotina mudou bastante, mas continuo em isolamento. psicólogos tem falado da síndrome de cabana. qd a pessoa tem medo de sair e continua não saindo, mas eu quero encontrar de longe muita gente com síndrome de cabana. prefiro pessoas q ainda estejam preocupadas com os contatos entre as pessoas e se resguardando. acho que não dá ainda pra achar que tudo bem sair. se cuida. beijos, pedrita

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