Quarentena Dia 222 - Ainda não acabou

 




A pandemia não acabou. É surreal que esta frase tenha que ser dita como um alerta. A frase é dita/escrita nos jornais da TV, nos impressos e na internet. Mesmo assim, muitos parecem não se importar, se comportam como se estivéssemos em um mundo pré-pandemia.  Acho que nem as notícias que o contágio voltou a subir em países da Europa vão fazer este povo se comportar como se deve e respeitar as regras de isolamento social. 

A tal segunda onda da COVID-19 que tanto falavam meses atrás, chegou de vez na Europa. As medidas de isolamento social que estavam flexibilizadas voltaram a ficar rígidas. As notícias não são nada animadoras.  Fico pensando o que vai acontecer por aqui, país que nem conseguiu controlar a primeira onda e tem um despreparado no poder que tem se mostrado um grande aliado da pandemia, sempre tomando as decisões erradas e sempre falando besteiras. 

Desde que a pandemia começou que eu não fico sossegada um dia sequer. A suspeita de estar com a doença sempre está pairando na minha mente. Tento não ficar neurótica, mas é impossível!  Mesmo fazendo tudo direitinho, não há como estar 100% protegida. 

Ontem na rua havia muita gente sem máscara. Tive que atravessar a rua várias vezes somente para desviar das pessoas sem máscaras vindo em minha direção. É muito descuido! Só me resta mesmo tentar passar o mais longe possível destas pessoas. Não vou me arriscar a ter alguém sem máscara respirando perto de mim, alguém que, estando sem máscara na rua, não deve seguir protocolo algum de proteção ao corona vírus. Ou seja, um transmissor em potencial de COVID-19.  

Hoje estou naqueles dias que acho que a pandemia não terá fim tão cedo. Mesmo assim tento colocar pensamento positivo nas pesquisas das vacinas! Em alguns meses teremos uma ou mais vacinas disponíveis. Uma hora isso vai passar! 



Comentários

  1. eu tenho ouvido nesses dias tantas notícias de mortes e contaminados no brasil q essa ideia de que diminuiu parece demais ficção científica. tivemos na rua de trás uma festa clandestina, foi desalentador não conseguir nem denunciar. pavor. beijos, pedrita

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