Quarentena Dia 453 -Sweeth Tooth


 

Encantamento define a minha ligação com o seriado "Sweet Tooh" da Netflix. Comecei a assistir  na semana passada e já estou na metade. A vontade é assistir tudo de uma vez, mas evito, pois quero aproveitar bem os poucos episódios. São oito no total. Estou na metade e o encantamento só aumenta. 

Mesmo a história sendo sobre uma pandemia, aliás, parecida com a que vivemos agora, a doçura ultrapassa a tragédia. Em nenhum momento é suavizada a gravidade da situação,  o mundo entrou em colapso depois que um vírus desconhecido se espalha. As pessoas morrem rapidamente e o vírus é altamente contagiante. Junto com o flagelo, é como advento da pandemia é chamado no seriado, surgem bebês híbridos, meio gente, meio bicho.  Os bebês híbridos acabam sendo culpados pela pandemia, sem que haja evidência alguma sobre isso. Eles viram escória da sociedade, são abandonados, perseguidos e mortos. Mas um deles é salvo pelo amor de seu pai: Gus, um adorável menino cervo que ao longo do seriado ganha o apelido de Sweet Tooth por amar doces. 

O seriado acontece 10 anos após o inicio da pandemia, com um mundo destruído e os poucos sobreviventes vivendo do jeito que dá. E Gus vai nos ajudando a desvendar este mundo que ele também não conhece, pois passou a vida isolado com o pai no meio do mato. Ele é uma pessoinha muito doce e encantadora, curiosa com a vida e até destemido demais para a pouca idade.  E a vida faz o caminho de Gus cruzar com o caminho do Tommy, um cara durão que acaba se apegando ao nosso pequeno herói, mesmo tentando não criar vínculos com ele. Adoro a amizade dos dois! 

Eu não faço ideia como tudo isso vai terminar, pois não conheço a história, que foi publicada originalmente como uma HQ. Mas sei que este seriado está me fazendo sorrir e me emocionar de uma maneira delicadamente rara. Uma preciosidade! 

Este é um efeito colateral bom da pandemia, tenho assistindo muito mais coisas.  Já que estou em quarentena há quase  15 meses, sobra tempo para usufruir bastante dos serviços de estreaming.  E isso vale também para a leitura, nunca li tanto na vida! 

Enquanto os números da pandemia não baixarem, vou continuar a me encantar com as vidas que os filmes, seriados, novelas e livros me apresentam. 


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